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25 de fev. de 2014

CORREIOS CONTINUAM EM GREVE E 550 MIL CARTAS DEIXAM DE SER ENTREGUES

Sem acordo no Tribunal Superior do Trabalho, em Brasília, os Correios permanecem em greve e 550 mil correspondências deixaram de ser entregues desde o dia 30 de janeiro, somente em Teresina. O principal impasse está relacionado à mudanças no plano de saúde. Segundo os servidores dos Correios, antes era pago um percentual de 10%, somente em cada utilização do plano. Agora o pagamento é mensal e o funcionário não pode ter dois atendimentos de urgência no mesmo dia. Os servidores consideram que qualquer mudança com relação aos benefícios da categoria deve partir de um acordo coletivo. A direção dos Correios garante não haver redução nas correspondências de urgência e afirma que nenhum funcionário tem perspectivas de perda com a mudança no plano de saúde. A direção está realizando mutirões durante o final de semana para minimizar os prejuízos da greve. No último, mais de 230 mil envelopes foram entregues. Diretoria dos Correios emite nota Em nota enviada ao Cidadeverde.com a ECT reafirmou que não há alterações no atual plano de saúde e apresentou informações sobre as tentativas de acordo: A ECT reafirma que não haverá nenhuma alteração no atual plano de saúde dos trabalhadores, o CorreiosSaúde. Nenhuma mensalidade será cobrada, os dependentes regularmente cadastrados serão mantidos e o plano de saúde não será privatizado. Todas as condições vigentes do CorreiosSaúde serão mantidas, os percentuais de co-participação não serão alterados e os trabalhadores dos Correios não terão custos adicionais. Situação atual - O representante do Ministério Público do Trabalho, subprocurador geral do Trabalho José Neto da Silva, propôs que a Federação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de Correios, Telégrafos e Similares- Fentect suspendesse a greve até o julgamento de ação que tramita na primeira instância a respeito do plano de saúde dos Correios. Pela proposta do subprocurador, realizada durante audiência de conciliação na manhã desta segunda-feira no Tribunal Superior do Trabalho (TST), os trabalhadores retornariam ao trabalho e a empresa se comprometeria, em ata, a negociar a metade dos dias parados. A proposta foi recusada pela federação. Os Correios reiteraram, durante a audiência de conciliação, que nenhuma alteração será feita nos benefícios do plano CorreiosSaúde. O vice-presidente Jurídico da empresa, Cléucio Nunes, lembrou que em 2013, no julgamento do dissídio, o TST já se manifestou a respeito de que as decisões sobre a gestão do plano são de competência da empregadora e não do sindicato. “A greve não é para reivindicar um direito, e sim contra a Justiça. Há uma ação em tramitação e a Justiça vai decidir. A empresa e o TST não têm o que fazer nessa situação”, explicou. Sem possibilidade de acordo, já que a Fentect recusou a proposta do MPT e vem recusando inclusive formalmente os chamados dos Correios para participar de reuniões afetas à Postal Saúde, o relator do dissídio, ministro Márcio Eurico Vitral Amaro, anunciou que o processo será julgado pela Seção de Dissídios Coletivos do TST, em data a ser agendada — alertando, porém, que só será possível realizar o julgamento após o carnaval.

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