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27 de fev. de 2015

CRM-PI aponta problemas e pede interdição em hospital de Parnaíba

O Conselho Regional de Medicina do Piauí (CRM-PI) encaminhou nesta quinta-feira (26) para a Secretaria de Estadual de Saúde (Sesapi) um pedido de interdição parcial do Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (Heda), que fica localizado no município de Parnaíba, no litoral do estado. O CRM alega ter realizado vistoria na unidade de saúde e flagrado vários problemas dentre os quais citou a presença de pacientes nos corredores, falta de respirador e exames essenciais. A Sesapi ainda não se pronunciou quanto ao caso.
No relatório da vistoria, o Conselho Regional de Medicina considerou ainda que era precária a infraestrutura na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e em alguns centros cirúrgicos da unidade de saúde. Ainda segundo o CRM, a vistoria busca preservar a dignidade do atendimento à população e a segurança do ato médico.

Hospital Estadual Dirceu Arcoverde é o maior centro médico do Litoral do Piauí (Foto: Patrícia Andrade/G1)
"A notificação de interdição envolve o laboratório, sala de recuperação pós-anestésica e providências para o funcionamento devido de equipamentos de intercorrências", diz nota divulgada para a imprensa.
O CRM-PI firmou prazo de 30 dias, a contar do recebimento da notificação que aconteceu nesta quinta-feira (26), para que o hospital tome as devidas providências das irregularidades apontadas no relatório de fiscalização. A proposta, segundo o conselho, é que o estabelecimento de saúde se adeque às condições mínimas para a prestação do serviço de saúde.
Dentre os problemas que foram apontados no relatório, o CRM do Piauí relatou ainda a falta de enzimas para detecção do infarto do miocárdio e outros exames cruciais que, segundo o relatório, a UTI do hospital não consegue realizar, o que “inviabiliza a sua principal função”. O CRM-PI informou que pode fazer a interdição ética do local caso as irregularidades não sejam resolvidas, conforme o § 3º, do art. 1º, da Resolução do Conselho Federal de Medicina nº 2.062/2013.
G1 entrou em contato com a Secretaria Estadual de Saúde do Piauí e até a publicação da reportagem não recebeu respostas quanto ao caso.

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