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28 de jun. de 2015

Caminhada traz apelo por "liberdade para viver", após barbárie em Castelo

Um mês após a barbárie em Castelo do Piauí, enfermeiras e técnicas de enfermagem do Hospital de Urgência de Tereina (HUT) promoveram uma caminhada em solidariedade as vítimas de estupro coletivo que foram atendidas no local.


A concentração teve início as 16h deste domingo (28) no Parque Potycabana e percorreu a avenida Raul Lopes em direção a ponte estaiada.  Mara Moura técnica de enfermagem e uma das organizadoras da caminhada, afirma que o sentimento é de choque, em relação aos crimes que vêm sendo registrados contra mulheres em todo o Piauí.
"Nós nos sentimos muito chocadas com as coisas que estamos vendo. Parece que há uma conformidade e nós precisamos lutar, manifestar como toda a sociedade que temos a liberdade de viver uma vida onde ninguém se preocupe se você vai usar um short curto ou vai estar homoafetivamente ligada a alguém. A liberdade não pode ser restrita", desabafou a funcionária.
Além dos funcionários, familiares e população em geral apoiam a manifestação que segue com faixas e cartazes com mensagens de alerta. "As leis desse país tem que funcionar porque nos países de primeiro mundo não vemos tantos casos assim", reforçou Mara.
Um carro de com acompanha os manifestantes. A vereadora Teresa Brito realizou pronunciamento e acompanhou a caminhada.
Somente uma das quatro vítimas ainda permanece internada no HUT, mas a técnica de enfermagem, explica que seu estado é estável e fala sobre a convivência com a jovem dentro do hospital. "Nós acompanhamos todas elas de perto e lutamos para que elas permanecessem vivas. O quadro dela é um quadro bom, estável e ela é uma menina feliz, apesar do acontecido. Todos nós tentamos passar muito amor pra ela e que a família dela também tem muito amor", concluiu Mara.

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