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31 de ago. de 2015

Escolas públicas de Porto, Norte do PI se tornam alvo fácil para criminosos

 As escolas públicas da cidade de Porto, localizada há 160 Km de Teresina, tem sido alvo fácil e preferido de bandidos. Três escolas tiveram seus equipamentos furtados nos últimos dias. Em uma das unidades até a merenda escolar foi levada.
Na Unidade Escolar João Antônio de Miranda, da rede municipal, os bandidos esqueceram de levar o teclado e deixaram o equipamento em cima do telhado. Antes da fuga, eles tiveram acesso à sala de informática e roubaram três computadores.
Maria do Socorro Lima, coordenadora da escola, afirmou que o desaparecimento de lâmpadas é frequente. Fábio Lopes, um dos vigias, afirmou não ter presenciado nenhum dos arrombamentos.
A escola municipal Professor Edite Lima também da rede municipal foi alvo dos bandidos. Gradeados foram colocados nas janelas depois que os assaltantes tiveram acesso às dependências da escola e levaram um notebook, datashow, aparelho de som e um binóculo. Para a coordenadora Maria de Fátima Alves, o desaparecimento dos equipamentos prejudica a execução dos trabalhos escolares.
Só na Unidade Escolar Otávio Falcão foram registrados pelo menos cinco arrombamentos. O último aconteceu na semana passada. Conforme relato de funcionários, os criminosos tiveram acesso pela cozinha e depois quebraram o forro da sala onde fica guardada a merenda escolar e levaram muitos alimentos.
Fernando Sousa, auxiliar de serviços gerais, afirmou que os ladrões levaram quase toda a merenda. "Os alimentos que serviriam para um mês foram levados e ficou somente merenda que irá durar apenas uma semana", lamentou.
A escola não tem vigia, o que leva a crer que os bandidos têm tempo suficiente para escolher o que levar da instituição. Enquanto isso, os boletins de ocorrência se multiplicam.
A diretora adjunta Liciene de Sousa afirmou que a polícia não vai na escola. "Eles não vêm verificar o que levaram. Somente uma vez conseguimos recuperar parte dos equipamentos", disse.
A reportagem do Bom Dia Piauí esteve na Secretaria de Educação, mas não encontrou funcionários. O mesmo aconteceu na Delegacia de Polícia de Porto. Somente após 10 minutos, um militar apareceu e informou que não tem condições de atender as ocorrências.
"Se acontecer algo em um povoado não temos como ir ao local ou fazer rondas porque não temos viaturas", disse o cabo Luis.
Enquanto isso, pais, alunos, professores e funcionários temem que novos fatos como os mencionados voltem a acontecer.
Em nota, a secretária de educação Clarissa Geronço disse que não havia funcionários na secretaria porque estavam em uma escola da zona rural também assaltada pela quarta vez este ano. Segundo ela, o objetivo da visita tinha por objetivo buscar soluções para o problema.
Sobre a falta de vigias nas escolas da rede estadual, a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) disse que a partir desse próximo mês deverá fazer a contratação de vigias e merendeiras para unidades de todo o estado.

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