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30 de abr. de 2016

Defesa tenta derrubar laudo que atesta sanidade de suspeito de chacina no PI

Clewilson Vieira recebeu voz de prisão dentro de uma residência em São Miguel do Tapuio (Foto: Daniel Cunha/G1)A defesa de Clewilson Vieira Matias, o Chiê, acusado de matar cinco pessoas em São Miguel do Tapuio, a 227 km de Teresina, entrou com um recurso na Justiça com o obejtivo de derrubar a perícia que atestou a sanidade mental do suspeito. A solicitação afirma que o laudo é contraditório e que por isso deveria ser descartado.

“Que o laudo do exame médico realizado no Hospital Areolino de Abreu é contraditório quando diz que a combinação do uso de drogas controladas (remédios de tarja preta) com drogas lícitas e ilícitas podem desencadear um surto psicótico e, em seguida, afirma que o recorrente (Chiê), que fez uso dessa combincação, não poderia ter tido um surto psicótico”, diz trecho do pedido.

Em agosto do ano passado, uma junta médica pericial afirmou que Chiê tinha consciência do que estava fazendo e não teve um surto psicótico na época da chacina. O documento, assinado por dois psiquiatras forenses, atesta que o acusado fazia uso nocivo de crack, mas que isso não comprometeu seu discernimento.

O Ministério Público do Piauí já se manifestou sobre o pedido afirmando que os argumentos são inconsistentes. “A prova perical, portanto, aponta para a imputabilidade do recorrente, estando ele, no instante em que decidiu praticar as condutas homicidas, em pleno gozo de suas faculdades mentais. A clareza das conclusões periciais, por outro lado, apontam a inconsistência e fragilidade das razões recursais”, disse o promotor de Justiça Ricardo Trigueiro, em resposta à solicitação da defesa.

Quem vai decidir se o laudo pericial continua tendo efeito legal ou não é o Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI). Para o promotor, é pouco provável que o TJ derrube o resultado da perícia. “Os profissionais que fizeram o laudo são as autoridades para decidir se o réu é são ou não. Dificilmente o tribunal não acolha essas conclusões. Esse pedido é na verdade uma manobra para ganhar tempo e protelar o julgamento”, disse para o G1 Ricardo Trigueir
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