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30 de set. de 2017

Moradores próximos do Lagoas do Norte temem processo de desapropriação

Foto: (Reprodução/ TV Clube)Moradores de uma vila no Bairro São Joaquim, na Zona Norte da capital, estão com medo de terem seus imóveis desapropriados. O PITV 1ª Edição foi ao local para mostrar a situação. Para a segunda fase do projeto estão previstos quase R$ 397 milhões, metade pelo Banco Mundial e a outra metade com recursos da Prefeitura de Teresina e o Governo Federal.
Segundo a aposentada Francisca Alves há um processo de mapeamento da região em que ela mora. “Chegaram dizendo que aqui não vai ficar nenhuma casa. Eu disse que não, porque nunca me disseram. Está ruim porque eu não quero sair daqui. Só com ordem judicial e mesmo assim a gente tem de negociar”, conta a senhora que já recebeu a visita de assistentes sociais da prefeitura de Teresina.
Moradores da vila Cristo Rei também receberam visitas e temem que esteja em curso um processo de remoção. A região é conhecida como inferninho e fica no Bairro São Joaquim, em uma região a ser urbanizada pelo projeto Lagoas do Norte. Na área deve passar o prolongamento da rua Manoel Aguiar Filho. “Foi firmado um acordo entre Ministério Público, Prefeitura, Associação que representa os moradores e a comissão de direitos humanos da Arquidiocese de Teresina. O acordo estabelece que qualquer alteração seria comunicada aos moradores”, disse o professor Raimundo Pereira.

Moradores da Avenida Boa Esperança também lutam por suas casas

Outro grupo de moradores que luta contra a desapropriação para realização de obras do projeto Lagoas do Norte mora na Avenida Boa Esperança. A área deve fazer parte da segudna etapa do projeto que prevê a duplicação da avenida e para isso 1800 famílias teriam de ser retiradas, sob o argumento da prefeitura que estariam em área de risco.
“Aqui não é só remover famílias. O que a cidade de Teresina tem de saber é que aqui não são pessoas que estão resistindo ao progresso. A gente quer ser incluído. Ninguém quer sair daqui para ir para um apartamento ou uma casa pequena", diz o professor.
“Já pensou a gente estar no lugar da gente com mais de 40 anos e depois uma pessoa chegar na sua porta dizendo que você vai ter de sair porque tem de desocupar a área”, dises a aposentada Francisca Alves. A prefeitura disse por meio de nota que está cumprindo o acordo firmado e não tem feito obras na região do dique. A nota explica ainda que as visitas foram para atualizar o cadastro socioeconômico da região.

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