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31 de jan. de 2018

Porteiro é condenado a 110 anos por divulgar estupros

O porteiro Valmir Campos dos Santos, de 42 anos, foi condenado pela Justiça Federal a 110 anos de prisão por crimes relacionados à pedofilia, em Praia Grande, no litoral de São Paulo. Uma investigação da Polícia Federal identificou que, além de estuprar as vítimas, ele compartilhava imagens dos atos em um site russo.
Valmir, que também se intitula técnico em informática e fotógrafo, foi preso em março de 2017 durante a Operação Resgate, deflagrada pela Polícia Federal de Santos. Três familiares dele, que teriam recebido imagens produzidas pelo então suspeito contendo os abusos, também foram detidos na ocasião por suposto envolvimento.
Conforme apurado na investigação, os meninos e meninas, vítimas de Valmir, tinham idades entre 7 e de 11 anos na ocasião dos crimes, cometidos desde 2010, e conviviam com ele. Cerca de dez crianças foram identificadas a partir das imagens registradas e que, posteriormente, foram compartilhadas em um site monitorado por órgãos internacionais.
Apesar de trabalhar como porteiro em um prédio de alto padrão na orla de Praia Grande, ele também realizava serviços de informática na cidade. Em alguns casos, Valmir atraía as vítimas com a promessa de que elas poderiam utilizar o computador na casa dele, ou então, durante uma visita para realizar eventuais reparos nos equipamentos.
Ao longo de meses de depoimentos colhidos pela Polícia Federal, os pais das vítimas afirmaram desconhecer os atos cometidos e que, muitas vezes, não tinham qualquer desconfiança das atitudes do homem. Entretanto, alguns deles reconhecem as imagens dos próprios filhos nos equipamentos apreendidos com o então investigado.
Fonte: G1

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