Crueldade e uso de violência pelos agressores marcam os crimes de feminicídio no Piauí - Barra d Alcântara News

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12 de jul. de 2018

Crueldade e uso de violência pelos agressores marcam os crimes de feminicídio no Piauí

Foto: (Reprodução/TV Clube)O sentimento de ódio que transcende o poder do homem e que resulta na morte de mulheres com requinte de posse, seguido de crueldade. A mulher como uma propriedade e/ou objeto descartável do agressor, que é possível ser usada, abusada e jogada fora. É assim que os feminicidas são interpretados por especialistas e como as vítimas são tratadas pelos agressores é o tema desta quarta-feira (11) na série 'Feminicídio' do Piauí TV 1ª edição.
A psicóloga Aline Ascenção de Abreu falou das atitudes que levam o homem a ser um opressor da mulher e até onde o menosprezo termina. “O feminicídio é um crime cometido em razão do menosprezo, do desprezo em razão da mulher. É um crime que é carregado de ódio culturalmente aprendido e naquele momento que ele se ver que não é o senhor, dono daquela mulher e que aquela mulher não corresponde as expectativas em termo de submissão, esse homem acaba por agredir a mulher”, explicou a psicóloga.
A dona de casa Layana Araújo é prova viva das agressões que sofria do ex-companheiro. Ela contou que a maioria das agressões eram feitas na presença da filha pequena e que foram denunciadas através do aplicativo ‘Salve Maria’.
“Quando ele começou as agressões, a minha filha já estava dormindo e com uma mão ele segurava a menina e com a outra ele me agredia. Teve certo momento que ele me deu um golpe que eu caí. Quando eu entrei no quarto pra ver a menina, ele me deu outro golpe, foi onde eu bati a cabeça na porta”, desabafou Layana.
Em números absolutos, a quantidade de feminicídios não chega perto da quantidade de homicídios. Em 2017, a Polícia Civil do Piauí registrou 651 crimes contra a vida, sendo 3,5% foram feminicídios. O que chama atenção e faz desses crimes completamente diferentes dos demais: é a forma como eles são executados.

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