Polícia aguarda laudo de homem que ateou fogo em casal e psiquiatra diz que crime foi 'uma surpresa' - Barra d Alcântara News

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12 de jul. de 2018

Polícia aguarda laudo de homem que ateou fogo em casal e psiquiatra diz que crime foi 'uma surpresa'

Portão de ferro trancado dificultou o resgate de um casal do incêndio no bairro Piçarra. (Foto: Divulgação/PM)polícia civil ainda aguarda o laudo de sanidade mental do homem suspeito de atear fogo no irmão e na cunhada dentro de um quarto no bairro Piçarra, no Centro de Teresina. Ele possui esquizofrenia e era um paciente considerado estável do Centro de Apoio Psicossocial (Caps III Sul), local onde era acompanhado. Ele está internado no Hospital Psiquiátrico Areolino de Abreu desde o crime.
Identificado como José Fernando Gonzaga, de 47 anos, o paciente era acompanhado no Caps III Sul desde 2011. De acordo com o delegado Francisco Costa, o Barêtta, a Polícia Civil aguarda o resultado de exames periciais e psiquiátricos para concluir o inquérito sobre o incêndio que matou Luiz Gonzaga e a companheira Carla Pereira de Abreu, de 25 anos. Ela morreu nessa quarta-feira (11).
“Estamos colhendo todos os laudos. O rapaz tem um histórico de doença mental. Estamos diante de um fato excepcional”, comentou o delegado Barêtta. Segundo a investigação, os dois irmãos discutiram na madrugada que antecedeu o incêndio. De acordo com o delegado, o homem já havia tentando matar o irmão recentemente.

Equipe relata conflitos e diz que crime foi "uma surpresa"

Segundo a coordenadora do centro, Adriana Medeiros, José Fernando tinha conflitos familiares, em especial o irmão Luís Pereira Gonzaga, de 54 anos, que morreu após ter o corpo incendiado.
“Às vezes ele chegava por volta de meia-noite aqui no Caps para pedir que abrisse as portas, por que estava com conflito com o irmão e vinha pedir abrigo aqui”, contou Adriana. Luís Pereira Gonzaga estava morando em Teresina havia menos de um ano.
De acordo com a psiquiatra Krieger Olinda, diretora técnica e assistencial do Hospital Psiquiátrico Areolino de Abreu, José Fernando está estável, calmo e que hoje tem consciência do que aconteceu. A médica relata que o paciente tem um histórico de internações, mas sem nenhum caso de agressão ou violência, seja no hospital ou no Caps.

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