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9 de mar. de 2019

A Regina Sousa expulsa capitão da PM que matou a namorada

Regina Sousa expulsa capitão da PM que matou a namorada      A governadora em exercício Regina Sousa assinou, na noite desta sexta-feira (8), Dia Internacional da Mulher, no Palácio de Karnak, no decreto expulsando o capitão da Polícia Militar do Piauí, Allisson Wattson Silva Nascimento, denunciado pela Justiça por feminicídio, ocultação de cadáver e fraude processual, crimes cometido contra a namorada, a estudante de Direito Camilla Abreu, em 26 de outubro de 2017.
"As pessoas estão expressando o seu lado pior com muita facilidade. Isso vai criando uma rede, vai contaminando, por isso esse índice enorme de feminicídio, de atitude racista, homofóbica, xenofóbica, essa questão regional, que está muito séria neste país também. Aí a gente precisa formar essa rede de resistência", defendeu a governadora em exercício, Regina Sousa, em entrevista exclusiva ao portal PIAUIHOJE.COM, pouco antes de assinar o decreto expulsando o oficial dos quadros da PM do Piauí. 
Com a expulsão publicada no Diário Oficial do Estado, o ex-capitão vai perder a farda e será encaminhado para um presídio comum, aguardando o julgamento pela morte covarde da namorada.
Mandado de Notificação 
No dia 1º de março, Lindomar Castilho foi intimado a se manifestar sobre o cumprimento do Acordão nº375976. Em decisão unânime, o Pleno do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí determinou a expulsão do capitão Allisson Wattson da Silva Nascimento dos quadros da Polícia Militar.
O desembargador José Francisco do Nascimento ordenou a notificação do comandante com base no acordão do TJ-PI: “Ante o exposto, em consonância com o Parecer do Ministério Público e do Conselho de Justificação, julgo procedente a Representação, para declarar que o representado é indigno para o oficialato e, por conseguinte, decretar a perda do posto e da patente militar", a parte final da decisão, anexada ao mandado de notificação ainda não cumprido pelo comando da PM.
O capitão virou réu na Justiça depois que a juíza de direito Maria Zilmar Coutinho Leal, da 2º Vara do Tribunal do Júri, recebeu denúncia do Ministério Público. Em abril de 2018, a juíza decidiu que o capitão deve ir a Júri Popular pela morte da namorada.

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