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16 de jul. de 2019

Médicos da rede estadual do Piaui paralisam atividades novamente



Os médicos da rede estadual de saúde do Piauí paralisaram mais uma vez suas atividades. Os protestos tiveram início nesta terça-feira (16) e seguem até sexta-feira (19). Só em 2019, é a quarta vez que a categoria paralisa. Com a paralisação, os médicos atendem apenas urgência e emergência. 

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De acordo com o Hospital Getúlio Vargas (HGV), os pacientes que estavam com consultas marcadas tiveram os procedimentos reagendados para os dias 27, 28, 29 e 30 de agosto. Várias pessoas pessoas chegaram para o atendimento mas foram dispensadas.

Segundo Samuel Rêgo, presidente do Sindicato dos Médicos do Piauí (Simepi), a categoria pede o cumprimento do plano de Cargos e Salários e melhores condições de trabalho. "Os médicos não estão pedindo reajuste salarial. A única coisa que está sendo cobrada é o cumprimento da lei da carreira e o que nós queremos mesmo é ter condições de trabalhar, porque hoje estão morrendo pacientes", declarou o presidente.

Outro diretor do Sindicato disse que a principal denúncia é a falta de condições de trabalho. "O Estado não tem posicionado de maneira favorável nenhuma negociação. A gente denuncia, principalmente, a falta de condições de trabalho. O caos que está instalado na Saúde. Quem mais sofre com isso é a população. A gente reclama também das progressões que são lei, mas não são realizadas. A insalubridade é irregular e não há concurso público para contratar novos profissionais", disse Francisco Cavalcante.

Francisco Cavalcante também afirmou que a situação é precária no interior do Estado e que os médicos também vão suspender consultas até a sexta-feira (19). "Existe um sistema de regulação de leito que pacientes são transferidos sem a seleção adequada e terminam ficando desassistidos, dentro do hospital com permanência elevada, pacientes em estado terminal porque não há como, em nehuma unidade do Estado, se resolver ou dar seguimento a atendimento de pacientes",explicou o médico.

Secretaria de Saúde do Piauí (Sesapi)

O superintendente da Secretaria de Saúde do Piauí (Sesapi), Hérlon Guimarães, afirmou que a paralisação é legítima, mas que o maior impedimento para atender as reivindicações dos médicos é a Lei de Resposabilidade Fiscal. "Estamos em processos de construção de negociação de mesa, governo e os médicos para que possamos chegar a um denominador comum. É sempre bom lembrar que temos aí um impeditivo legal. A gente não pode deixar de falar da LRF que vai ao contrário do que a categoria solicita que é justamente a progressão, a utilização do piso nacional como reconhecimento da categoria", disse Herlon Guimarães.
paralisação dos médicos do PiauíMédicos da rede estadual paralisam atividades no Piauí. (Divulgação/Simepi)

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