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7 de nov. de 2019

Memoria , Ayrton Senna conquista sua última vitória no GP da Austrália

No dia dia 7 de novembro de 1993, o brasileiro Ayrton Senna conquistava sua última vitória na Fórmula 1, vencendo o GP da Austrália, e encerrando, assim, um ciclo de 41 vitórias que alcançou ao longo de sua consagrada carreira. Nesse GP australiano, Ayrton Senna também marcava despedida da McLaren e via concretizar-se a última corrida de Alain Prost.
Era o capítulo final da maior rivalidade de todos os tempos. E também o pontapé inicial para um relacionamento amistoso entre os dois titãs do automobilismo, o que infelizmente terminaria com o acidente fatal do brasileiro em 1994.
Quando Senna e Prost chegaram a Adelaide, o campeonato já estava decidido em favor do francês, que já havia anunciado sua aposentadoria. O brasileiro, por sua vez, já havia confirmado sua ida para a Williams em 1994, justamente na vaga deixada por Prost. 
De qualquer forma, apesar de o título já estar nas mãos do novo tetracampeão, a motivação de ambos era grande. Afinal, seria o último embate entre eles numa pista de Fórmula 1, e, claro, Prost queria se despedir das pistas com vitória, e Senna queria deixar a McLaren em alta.
Menos de 1 anos depois de sua última vitória nas pistas, Ayrton Senna da Silva morreria, aos 34 anos, durante o Grande Prêmio de San Marino, em Ímola, na Itália, em 1º de maio de 1994, num fim de semana marcado por acidentes na Fórmula-1. O piloto austríaco Roland Ratzenberger falecera durante os treinos da véspera. E, antes disso, o brasileiro Rubens Barrichello sofrera um acidente na curva Tamburello, mesmo local no qual Senna, a 300 quilômetros por hora, perderia o controle de seu carro, chocando-se violentamente contra um muro.
Senna iniciou sua carreira aos 13 anos, competindo nas provas de kart. Foi campeão sul-americano e brasileiro. Em 1981, ingressou na Fórmula Ford, onde também acumulou títulos, e, em 1983, foi campeão de Fórmula-3. No ano seguinte, com 24 anos, começou a competir na Fórmula-1. Em dez anos, foram 41 vitórias e três campeonatos mundiais – 1988, 1990 e 1991 –, todos pela McLaren. A temporada de 1994 era a primeira que piloto disputava pela equipe Williams.

A velocidade e a habilidade na chuva garantiram atuações antológicas nas pistas que o fazem ser considerado por muitos o melhor piloto de Fórmula-1 de todos os tempos. “O Ayrton era um espetáculo”, recorda-se o narrador Galvão Bueno, “Tivemos vários ídolos em todos os esportes. Mas o Ayrton ultrapassou todos os parâmetros estabelecidos para um ídolo esportivo. Ele era mais que um ídolo, era um herói brasileiro. Ele era o Ayrton Senna do Brasil. Um dia, o Mário Jorge Guimarães, meu velho companheiro de tantos e tantos anos na Globo, disse: ‘Você tem noção do que fez?’ Eu perguntei: ‘Não, o que foi?’ Ele respondeu: ‘Você mudou o nome do cara. Ele não é mais o Ayrton Senna, é o Ayrton Senna do Brasil.’ E ele virou realmente o Ayrton Senna do Brasil. Ele era o nosso herói, ele era o brasileiro que dava certo.”
A morte de Ayrton Senna colocou em evidência a questão da segurança dos carros e dos circuitos automobilísticos. Após muitas investigações, a perícia concluiu que o piloto brasileiro perdera o controle do carro devido à quebra da coluna de direção. Os responsáveis técnicos da Williams – incluindo Frank Williams, dono da escuderia – foram indiciados por homicídio culposo, negligência e imprudência em novembro de 1996. Um ano depois, no entanto, todos foram absolvidos.

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