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9 de set. de 2020

'Lockdown' continuará sendo adotado aos domingos em Teresina, diz Firmino Filho

 O chamado lockdown parcial, com medidas mais restritivas de funcionamento das atividades econômicas, deve  continuar sendo adotado em Teresina nos próximos dois domingos. O anúncio foi feito pelo Prefeito Firmino Filho (PSDB) nesta quarta-feira (09), durante a apresentação dos dados da 19ª etapa da pesquisa de investigação sorológica. O levantamento mostra a continuidade da tendência de queda no número de casos e mortes por Covid-19 na capital. 

De acordo com o chefe do executivo municipal, nos próximos dias o Comitê Emergencial do município vai avaliar o impacto da flexibilização das atividades aos sábados, realizada nos dois últimos finais de semana. 

"Liberamos as atividades aos sábados e vamos esperar, pelo menos, duas semanas para ver o impacto dessa medida, especialmente porque esse último final de semana foi um pouco atípico, por conta do feriado. A nossa preocupação em relação ao sábados é, basicamente, em relação a bares e restaurantes, porque tivemos alguns excessos. É preciso ter algumas precauções nesse momento", disse o prefeito, que não descartou a possibilidade da volta de medidas mais rígidas, caso a reabertura impacte na situação epidemiológica da capital. 

Durante a apresentação desta quarta-feira (09), Firmino também falou sobre a volta das aulas nas escolas da rede municipal de ensino. Segundo ele, ainda não há uma data definida. Professores e pais de alunos estão sendo ouvidos pelo município para auxiliar na tomada de decisão. 

"Não existe nenhuma previsão com relação ao retorno das escolas. Temos feito pesquisas e existe uma preocupação muito  grande dos pais dos alunos com relação a esse retorno. Só vamos retornar as aulas com a garantia da segurança", destacou. 

Campanha Eleitoral 

Sobre as aglomerações em eventos políticos do período de pré-campanha, Firmino afirmou que a situação vem sendo monitorada pelo Comitê Emergencial do município. Segundo ele, apesar de não apresentarem impactos significativos na situação epidemiológica, os encontros continuarão sendo monitorados pelo COE, que reforçará aos partidos e candidatos a necessidade da adoção de medidas de distanciamento e prevenção à Covid-19. 

"Estamos reforçando a necessidade das práticas mínimas de distanciamento. Até agora, não existem evidências de que essas reuniões tenham modificado o perfil epidemiológico na cidade. A doença continua a seguir seu caminho de queda. Vamos continuar a monitorar o quadro. Se houver algum tipo de repercussão na doença, outros tipos de medidas mais duras podem ser adotadas", disse Firmino. 

Foto: Ascom/prefeitura

Dados

Os dados da 19ª etapa da Pesquisa de Investigação Sorológica, apresentados hoje pelo prefeito Firmino Filho, apontam a continuidade da tendência de queda no número de casos e mortes por  Covid-19 em Teresina. 

De acordo com o levantamento, realizado entre os dias 04 e 06 de setembro, Teresina possui atualmente 154.721 casos confirmados da doença. O número é seis vezes maior que do que a quantidade oficial de casos confirmados pela Fundação Municipal de Saúde no período (25.115). 

O levantamento ainda aponta que Teresina possui 20.151 casos ativos da Covid-19, ou seja, pessoas que tiveram contato com o vírus há menos de 14 dias e que ainda podem estar vivenciando a fase ativa da doença e na fase de transmissão. 

A pesquisa também mostra que a zona sul lidera a quantidade de infectados há menos de 14 dias, com 43% do total.  A zona leste é que a possui a menor proporção de casos ativos na capital, com 14% do total, de acordo com a pesquisa. 

O prefeito Firmino Filho também apresentou os dados referentes aos atendimentos por síndrome gripal e síndrome respiratória aguda grave na rede municipal de saúde. Nos dois casos, a tendência de redução foi mantida. 

Ocupação de leitos

Em relação a taxa de ocupação de leitos de UTI, a média móvel da taxa de ocupação nos leitos de UTI não Covid-19 está em 71,88%, de acordo com dados dos últimos sete dias. Já a média de ocupação nos leitos destinados exclusivamente a pacientes com Covid-19 está em 61,10%.

"O nosso drama agora, a maior dificuldade está não nas UTI Covid, mas nas UTIs que não são exclusivas para Covid. Na medida que a sociedade volta a circular, os acidentes voltam a acontecer,e  a demanda por UTIs começa a aumentar.Esse processo de reconversão precisa ser monitorado com cautela", destacou Firmino. 

 

Natanael Souza
Redacao@cidadeverde.com 

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