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5 de nov. de 2020

Projeto combate a pobreza menstrual em Teresina PI


O projeto Girl Up surgiu há dez anos como uma iniciativa da Fundação das Nações Unidas de engajar meninas na luta local em prol da equidade de gênero. Em qualquer lugar do mundo uma menina pode fundar um clube, cadastrando-o na plataforma virtual do Girl Up e reunindo outras garotas que tenham como objetivo promover a equidade de gênero. No Piauí o projeto é tocado por Lívia Fontenele, presidente e fundadora do Clube Girl Up Teresina.

Girl Up atua como suporte a instituições de assitência social - Foto: Divulgação



O projeto visa, de início, a coesão de garotas: meninas unidas são mais fortes em suas metas e pretensões. Para que o grupo cumpra seu objetivo primordial, são realizadas reuniões para debate de diversas temáticas relacionadas à seguridade dos direitos femininos, identificando problemas e encontrando soluções, e ações de defesa, arrecadação e propagação de informação.

Na questão da defesa, o Girl Up advoga junto a parlamentares para a aprovação de leis que assegurem os direitos pelos quais o grupo luta. No Brasil, o Girl Up protocola projetos de lei de combate à pobreza menstrual. No Piauí a ideia é a mesma, com o contato com deputados estaduais para garantir absorventes gratuitos no Estado.


O clube da capital distribuiu centenas de absorventes - Foto: Divulgação


Em Teresina não é diferente. O clube da capital distribuiu centenas de absorventes através de instituições de serviço social da cidade. “Ainda há poucas pesquisas em relação à pobreza menstrual no Brasil, então, consequentemente, os dados em Teresina são ainda mais escassos. Com os dados que temos, mais de 25% das meninas brasileiras de 14 a 17 anos não têm acesso a absorventes e, com as poucas pesquisas no Piauí, os índices chegam a 30%”, estima Lívia.

A pobreza menstrual afeta até mesmo nas relações sociais. “Além de um problema de saúde pública, já que pobreza menstrual interfere na regulação do ciclo hormonal e na higiene física de milhares de meninas, o que mais preocupa são as consequências no trabalho e na educação. O fato de mulheres e meninas não terem acesso a um item básico de higiene as afasta das escolas, em dias de fluxo, e do trabalho”, acrescenta a presidente e fundadora.

Absorvente para quem precisa!

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