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7 de jan. de 2021

Polícia identifica mais de 40 lanceiros que roubam no Centro de Teresina

 

O 1º Distrito Policial já identificou mais de 40 perfis de lanceiros que atuam no Centro de Teresina. Segundo a equipe de investigação, 80% são mulheres entre elas mães e filhas que são flagradas roubando dinheiro, bolsas, celulares e joias.

A quadrilha age com mais de três pessoas e geralmente aproveitam o descuido dos transeuntes. De acordo com a Polícia, a maioria é de outros estados como Maranhão e Ceará. 

Eles atuam em paradas de ônibus, nas praças Saraiva, João Luís Ferreira, Bandeira, calçadão do Centro, mercados e em shows. 

As vítimas chegam a ir até à delegacia e apontam no catálogo a autora ou o autor do crime. Na terça (05), três mulheres foram presas suspeitas de praticar furtos. 

A vítima mais recente foi uma servidora pública, que prefere não se identificar. Ela foi abordada em uma rua próxima ao Mercado Velho de Teresina. Ela relata que teve R$ 15 mil subtraídos da sua conta bancária após ter a carteira com os seus documentos furtados. 

“Eu estava caminhando pela calçada quando uma mulher ‘deu um encontrão’ em mim e eu senti o impacto na bolsa. Eu falei pra ela: ‘você pegou alguma coisa da minha bolsa’. Ela disse: ‘eu não peguei’. Eu olhei e vi que o celular estava. Eu disse: ‘você pegou a minha carteira’”.

A servidora pública vítima das lanceiras viu o catálogo e reconheceu uma das mulheres como a autora do crime. Antes dessa ocorrência, a mulher apontada pela vítima foi presa no dia 23 de dezembro de 2020. A Polícia acreditava que ela continuava na cadeia. 

Como agem

O delegado do 1º DP, Sérgio Alencar, explica que os lanceiros "são pessoas que praticaram diariamente furto, roubo e até estelionato" nas ruas da cidade. 

As oportunistas agem como pessoa comuns caminhando pelas ruas e aproveitam momento de distração das vítimas ou por meio de esbarrões. O 1º DP chega a registrar por dia até oito casos de furto dessa modalidade.

“Nós prendemos muito. Têm lanceiras que eu já prendi quatro, cinco vezes, e em pouco tempo elas estão soltas. A PM também prende bastante. Por que essas pessoas não permanecem muito tempo presas?”, diz o delegado do 1º DP, Sergio Alencar. 

De acordo com a Polícia Civil, não são todas as lanceiras que agem simultaneamente. A investigação aponta que elas se mudam de cidade quando se tornam conhecidas da população. Elas passam uma temporada fora e depois retornam para Teresina. 

Na terça-feira (05), o 1º DP prendeu em flagrante três mulheres suspeitas de praticar esse tipo de furto, duas são do estado do Ceará. A terceira mora na cidade de Timon e dá suporte quando a dupla quer agir em Teresina. 

“A nossa equipe de investigação estava no campo com o objetivo de prender em flagrante essas pessoas que normalmente atuam no Centro, que são chamadas de ‘lanceiras’. Nossa equipe já estava monitorando algumas lanceiras. Em dado momento, essas três lanceiras foram realizar um furto a uma vítima e foram presas em flagrante”.

A Polícia reclama do ciclo “prende e solta” que ajuda na impunidade. A orientação é da população colocar bolsas na frente, evitar usar joias e levar senhas em bolsas. 

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