Hospital do Verdão fechou após queda de casos e internações, diz Sesapi

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Alvo de críticas pelo fechamento do Hospital de Campanha do Verdão, o Governo do Estado do Piauí divulgou uma nota de esclarecimento sobre o encerramento das atividades. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi), “a desativação foi possível após a queda nos indicadores da pandemia (da Covid-19), inclusive a diminuição do número de pacientes internados na rede pública". 

A Sesapi defende que o "o hospital cumpriu o seu papel na pandemia e a estrutura foi desmobilizada com a queda no registro de casos ainda no ano passado”. Um dos críticos pelo fechamento foi o senador Ciro Nogueira em declaração nesta terça-feira (23).

O hospital funcionou como reforço temporário no período do pico da pandemia em 2020. A Sesapi esclarece que o “Hospital de Campanha do Verdão encerrou o atendimento há sete meses, após mais de quatro meses de funcionamento, colaborando para salvar a vida de 500 piauienses durante o pico da pandemia da Covid-19 no Piauí”.

O superintendente de Gestão da Sesapi, Jefferson Campelo, que foi diretor do Hospital, comenta que a unidade de saúde provisória cumpriu com todos os seus objetivos. A desativação ocorreu porque o local estava com uma taxa de ocupação que não exigia mais o seu funcionamento. 

“É importante a população saber que se houvesse a necessidade, o Governo do Estado teria mantido toda a estrutura que foi montada de forma emergencial”, diz.

Foto: Governo do Piauí

A Sesapi ressalta que “a pandemia exige muitas internações que saturam o sistema de saúde. Os hospitais de campanha ajudam a desafogar a demanda por leitos para pacientes com Covid-19 de baixa complexidade, que são aquelas pessoas que carecem de internação, mas que dispensam a necessidade de cuidados em UTIs”.

Com a desativação do Hospital de Campanha, a Sesapi passou a ampliar os investimentos nos hospitais estaduais e regionais.“O Hospital de Campanha foi uma estrutura contratada pelo prazo necessário; com o encerramento das atividades, os equipamentos foram devolvidos para a empresa contratada. Já aqueles que pertenciam à estrutura do Estado foram redistribuídos entre os hospitais da rede”, reforça o superintendente. 

“A rede de saúde referenciada para coronavírus conta, atualmente, com cerca de 1 mil leitos clínicos e com respiradores, número que vem sendo ampliado pelo Governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Saúde, de acordo com as necessidades”.