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16 de abr. de 2021

Após reunião, diretoria do Grêmio demite Renato Gaúcho



Após reunião realizada nesta quinta-feira, a diretoria do Grêmio demitiu o técnico Renato Gaúcho. O treinador não resistiu à queda precoce do time ainda na fase preliminar da Copa Libertadores, na noite de quarta, em nova derrota para o Independiente del Valle, em Porto Alegre. O Grêmio perdeu tanto o jogo de ida quanto o da volta por 2 a 1.


FOTO - LUCAS UEBEL/GREMIO FBPA

O treinador não pôde acompanhar as duas partidas in loco porque está cumprindo quarentena devido à covid-19. Renato Gaúcho sequer viajou com o grupo para o jogo de ida, que estava marcado para o Equador, mas acabou sendo disputado em Assunção, no Paraguai, por decisão da Conmebol após os vários casos de coronavírus no time brasileiro.

Renato Gaúcho era o treinador mais longevo da Série A do Campeonato Brasileiro. Comandava o time desde setembro de 2016, em sua terceira passagem pelo clube.

No fim da temporada passada, o treinador havia renovado o seu vínculo até o final deste ano. Mas o contrato foi encerrado de forma antecipada nesta quinta.

A diretoria do Grêmio ainda não indicou nomes que busca no mercado para substituir Renato Gaúcho. Como o auxiliar Alexandre Mendes, que comandou o time nos últimos dois jogos da Libertadores, também deixa o clube, o Grêmio deve ser comandado de forma interina por Thiago Gomes, técnico da equipe de transição.

Renato encerrou seu vínculo com o Grêmio como o técnico com mais jogos na história gremista. Chegou a ganhar uma estátua por conta da conquista da Libertadores de 2017.

Também liderou a equipe nas conquistas da Copa do Brasil (2016), da Recopa Sul-Americana (2018), do tricampeonato do Gauchão (2018, 2019 e 2020) e da Recopa Gaúcha (2019).

Ao longo destes quatro anos e meio em que comandou o Grêmio, Renato Gaúcho recebeu inúmeros elogios pela evolução que mostrou como treinador e pelas mudanças bem-sucedidas feitas na equipe, principalmente entre 2016 e 2018.

Ele deu espaço para diversos jogadores da base que fizeram sucesso no time principal, como Everton Cebolinha, Pepê e Jean Pyerre. Também apostou em jogadores mais experientes, como os meias Douglas e Thiago Neves e o atacante Diego Souza.

Mas o bom rendimento nas disputas de mata-mata, como Libertadores e Copa do Brasil, não se repetia no Brasileirão, troféu que o clube não levanta desde 1996.

As cobranças aumentaram nos últimos anos, em que Renato Gaúcho privilegiava a competição sul-americana e preservava jogadores e até escalava equipes reservas para o torneio nacional de pontos corridos.

Neste início de temporada, a queda inesperada na Libertadores, antes mesmo da fase de grupos, surpreendeu diretoria e torcedores.

Mas a queda de rendimento já era vista desde a reta final do Brasileirão 2020 e na própria decisão da Copa do Brasil, em que o Grêmio foi dominado e superado pelo Palmeiras, no início de março.

Ao fim de sua nova passagem pelo clube, Renato somou 308 jogos disputados, com 161 vitórias, 82 empates e 65 derrotas. Nos clássicos, o aproveitamento também foi elevado, com nove triunfos, oito empates e apenas três derrotas em duelos contra o arquirrival Internacional.

Por Felipe Rosa Mendes
Estadão Conteúdo

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