Associações culturais negam irregularidades e maestro diz que OST pode acabar - Barra d Alcântara News

últimas

Post Top Ad

Post Top Ad

EM BREVE, SUA EMPRESA AQUI

13 de mai. de 2021

Associações culturais negam irregularidades e maestro diz que OST pode acabar

 


 Imprimir
  • orquestra_(21).jpgRoberta Aline / cidadeverde
  • orquestra_(20).jpgRoberta Aline / cidadeverde
  • orquestra_(19).jpgRoberta Aline / cidadeverde
  • orquestra_(18).jpgRoberta Aline / cidadeverde
  • orquestra_(17).jpgRoberta Aline / cidadeverde
  • orquestra_(16).jpgRoberta Aline / cidadeverde
  • orquestra_(15).jpgRoberta Aline / cidadeverde
  • orquestra_(14).jpgRoberta Aline / cidadeverde
  • orquestra_(13).jpgRoberta Aline / cidadeverde
  • orquestra_(12).jpgRoberta Aline / cidadeverde
  • orquestra_(11).jpgRoberta Aline / cidadeverde
  • orquestra_(10).jpgRoberta Aline / cidadeverde
  • orquestra_(9).jpgRoberta Aline / cidadeverde
  • orquestra_(8).jpgRoberta Aline / cidadeverde
  • orquestra_(7).jpgRoberta Aline / cidadeverde
  • orquestra_(6).jpgRoberta Aline / cidadeverde
  • orquestra_(5).jpgRoberta Aline / cidadeverde
  • orquestra_(4).jpgRoberta Aline / cidadeverde
  • orquestra_(3).jpgRoberta Aline / cidadeverde
  • orquestra_(2).jpgRoberta Aline / cidadeverde
  • orquestra_(1).jpgRoberta Aline / cidadeverde

Representantes da Associação dos Amigos da Orquestra Sinfônica de Teresina e da Associação dos Amigos do Balé da Cidade reagiriam, na manhã de quinta-feira (13), às declarações de membros da Prefeitura sobre o rompimento do contrato de gestão que garantia os repasses para o funcionamento dos projetos. Os artistas avaliam que não há motivos legais para a quebra do contrato, que, segundo eles, não foi discutida previamente.

Somente na AAOST, 146 pessoas, entre músicos e técnicos, devem ser demitidas nos próximos dias. Além da Orquestra, entidade também gerencia a Banda 16 de Agosto, Orquestra Sanfônica, Orquestra de Violões, e projetos educacionais na área da música.

No início da entrevista coletiva, realizada na manhã de quinta, no Centro de Artesanato, o maestro Aurélio Melo, presidente da AAOST, fez um desabafo e manifestou preocupação com a situação dos músicos e funcionários que podem perder o emprego.

"Estou regendo a pior sinfonia da minha vida, uma sinfonia macabra, que é lidar com 76 famílias desempregadas", desabafou o maestro, que defendeu um diálogo com os gestores para encontrar uma solução para o impasse.

O vice-presidente da Associação dos Amigos da Orquestra, Hilson Costa, descartou a existência de desvios de finalidades nos recursos repassados pelo poder público municipal. Segundo ele, 95% dos R$ 400 mil repassados mensalmente são usados para o pagamento de salários de músicos e funcionários dos projetos.

"95% do valor que recebemos da prefeitura é destinado ao pagamento dos artistas, 5% é para a manutenção. Não tem como a gente tirar nada. Certas acusações que foram feitas são maldosas, tentando manchar a reputação de pessoas", destacou Hilson Costa.

O vice-presidente da Associação também informou que a maior parte dos instrumentos da Orquestra foram adquiridos através de convênios com empresas e instituições nacionais e internacionais, sem apoio direto da Prefeitura.

Os músicos e bailarinos também rejeitam a proposta do pagamento de uma bolsa por parte da Prefeitura. Segundo eles, o modelo representa um retrocesso.

"O artista não vai ter mais seus direitos trabalhistas, que ele conquistou à duras penas. Vai receber uma bolsa, ficar na condição de estudante. Se ele quiser pagar o INSS vai ter que pagar do seu dinheiro", avaliou Hilson Costa

"Nessa transição, vamos ficar sem trabalhar e as crianças vão ficar desassistidas. Já estamos em uma situação vulnerável, de pandemia, a classe da cultura está sendo muito impactada", avaliou Samuel Alves, bailarino e membro da associação do balé.

Durante a coletiva, os representantes das associações também informaram que vão continuar buscando o diálogo com a Prefeitura de Teresina para evitar o rompimento do contrato de gestão e buscar alternativas. Os consultores jurídicos dos grupos estudam alternativas legais para evitar o rompimento.

Maestro se emociona e desabafa

O maestro Aurélio Melo se emocionou ao falar da possibilidade da Orquestra Sinfônica encerrar suas atividades após o fim do contrato de gestão com a Prefeitura. Segundo ele, a nova formatação defendida pela gestão municipal pode inviabilizar o projeto.

"O que fica é essa dor, principalmente minha, de que o que nós fizemos para a cidade através da música não valeu a pena fazer. A orquestra está ameaçada. Como é que você vai manter uma Orquestra sem pagamento? A prefeitura disse que mantém. Mas manter como? Com os mesmos direitos? Vai ser a mesma coisa eles sendo bolsistas?", questionou o maestro.

 

Flash de Natanael Souza
redacao@cidadeverde.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário