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21 de jul. de 2021

MPPI investiga ação da Guarda Municipal na prisão e tortura de travesti



A promotora de Justiça, da 49ª Promotoria dos Direitos Humanos da Procuradoria Geral de Justiça do Piauí, instaurou procedimento e requerimento para a Delegacia de Direitos Humanos (DH) e Guarda Civil Municipal (GCM) e para o Centro de Referência LGBT da Sasc (Secretaria Estadual de Assistência Social e de Direitos Humanos) e Semcaspi (Secretaria Municipal de Assistência Social e Política Integradas) para investigação da ação da Guarda Municipal em relação à prisão, tortura e espancamento da travesti Francisca de Assis, a Amaral, suspeita de furto de botijão de gás e notebook no residencial Parque Brasil III, zona Norte de Teresina.

Vídeos mostram populares entregando a suspeita, amarrada, aos agentes da Guarda Municipal.


Vídeos mostram populares entregando a suspeita, amarrada, aos agentes da Guarda Municipal


No primeiro momento, o vídeo mostra a travesti com dificuldade de caminhar, devido os pés estarem amarrados e sendo apresentada a dois guardas municipais fardados. Na presença dos policiais e presenciado por várias pessoas, ela é deitada no chão.

Em outro vídeo, Francisca das Chagas aparece em um porta-mala de um carro e sendo espancada com pedaço de madeira e tapas por dois homens.




Em nota, a Guarda Civil Municipal de Teresina (GCM) informou que atendeu a uma ocorrência no Residencial Parque Brasil III, zona Norte de Teresina, na segunda-feira (19).

"Ao chegar ao local, a equipe encontrou com uma travesti amarrada, suspeita de furtar apartamentos na região. Após ouvir os envolvidos, os membros da corporação que acompanhavam a ocorrência orientaram que o suposto agressor a desamarrasse", diz a nota.

Em justificativa, a Guarda Civil Municipal de Teresina esclarece que, em hipótese alguma, defende que seja feita Justiça com as próprias mãos. Por fim, o comando da GCM vai avaliar se houve falhas no procedimento", diz a nota.

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