O Presidente do Haiti, Jovenel Moïse, foi assassinado durante a madrugada desta quarta-feira (07). A notícia, que começou a ser divulgada pelos jornais locais, foi entretanto confirmada pelo gabinete do primeiro-ministro interino. O premiê interino afirmou também que a primeira-dama, Martine Moise, levou um tiro e foi hospitalizada. Ela morreu horas depois em um hospital da capital. Jovenel tinha 53 anos e Martine, 47.
Segundo o comunicado emitido, o casal foi morto por um grupo de indivíduos não identificados que invadiram a sua residência privada pela 1h de hoje.
Classificando o homicídio como um “ato odioso, desumano e bárbaro”, Claude Joseph, que substituiu o antigo primeiro-ministro Joseph Jouthe em abril após este apresentar subitamente a sua demissão, apelou à calma da população. Joseph afirmou que a segurança do país está garantida e que todas as medidas foram tomadas para garantir a “continuidade do Estado”.
Presidente do Haiti foi assassinado em sua casa
O Haiti atravessa um momento conturbado, marcado por instabilidade social e política, à qual se vêm juntar as dificuldades em lidar com a pandemia do novo coronavírus. O país, um dos mais pobres das Caraíbas, aguarda ainda a chegada da primeira remessa de vacinas ao abrigo do programa internacional COVAX.
Moïse, que nomeou esta segunda-feira um novo primeiro-ministro (o médico Ariel Henry,) após ter apontado três vezes Claude Joseph como primeiro-ministro interino, tem sido apontado como o principal responsável pela crise que o país enfrenta.
PRIMEIRA DAMA FERIDA
A primeira-dama do Haiti, Martine Marie Etienne Joseph Moïse, morreu nesta quarta-feira (7), horas depois de ser baleada em um ataque a tiros dentro da residência oficial da presidência do país. O marido, o presidente Jovenel Moise, morreu durante a madrugada. Depois do atentado da noite, Martine foi levada a um hospital da capital, mas não resistiu aos ferimentos.O assassinato ocorre em meio ao aumento da violência em Porto Príncipe, capital do país.
Jovenel tornou-se presidente em 2017. Ele estava sendo acusado pela oposição de tentar instalar uma ditadura, ao prolongar o mandato – que, segundo ele, terminaria somente em 2022.
Primeira-dama do Haiti ficou ferida no ataque
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