Mais de 50 milhões de pessoas perderam um integrante da família no Brasil durante a pandemia da Covid-19, desde fevereiro de 2020, quando chegou ao país, segundo estudo da Presidência da República e divulgado, em Teresina, pelo ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira.
"Mais de 50 milhões perderam um membro de sua família. O cálculo é de 1 para 100", afirmou Ciro Nogueira, lembrando que perdeu para a pandemia da Covid-19 o primo a quem era mais ligado, o corretor de imóveis e ex-presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci) Nogueira Neto.
"Foi uma das primeiras mortes por Covid-19 no Piauí", lembrou Ciro Nogueira.
Ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira - Foto: Divulgação
De negacionismo, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) agora fará a comemoração da distribuição de 200 milhões de doses da vacina contra Covid-19 para os estados e Distrito Federal, marca anunciada no final de semana pelo Ministério da Saúde.
A comemoração será feita em um pronunciamento nesta segunda-feira (16) do presidente Jair Bolsonaro.
O Brasil chegou a ficar uma semana com média móvel de óbitos por Covid-19 abaixo de mil registros. Além disso, logo nas primeiras semanas do mês de agosto, o Brasil chegou a registrar o menor índice de ocupação de leitos chegando abaixo de 80%.
Para o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, os resultados provam a eficiência do Programa Nacional de Imunizações (PNI) e da força do SUS (Sistema Único de Saúde).
“O enfrentamento eficaz à Covid-19 e aos outros problemas de saúde pública é prioritário. Precisamos retomar à nossa vida normal. A nossa campanha tem mostrado a sua importância com os resultados do avanço da vacinação. Por isso, seguimos unidos e fortes nesta luta, neste objetivo que é vacinar toda a população brasileira até o fim do ano”, contou Queiroga.
Para o secretário executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, a principal arma para acabar com a pandemia é, de fato, a vacinação.
Ele lembrou que medidas como higienização, distanciamento seguro, uso de máscara, ambientes arejados, devem continuar na rotina da população brasileira até que todos estejam vacinados.
“Além da vacinação, a gente precisa continuar com as medidas chamadas não-farmacológicas. Porque, por intermédio dessas medidas, a gente evita o espalhamento do vírus e o contágio. Então, com os protocolos sanitários a gente garante uma retomada de todas as atividades da forma mais segura possível”, falou o secretário executivo Rodrigo Cruz.
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