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3 de ago. de 2021

Miguel Alves registra reinfecção por malária e tem 11 casos da doença

 Foto: Divulgação/Ministério da Saúde

A Secretaria Municipal de Saúde de Miguel Alves ( a 110 Km de Teresina), confirmou que o município já registra 11 casos de malária, um deles reinfecção.  São duas mulheres, uma criança e sete homens, todos moradores de comunidades da zona rural, que ficam em um raio de aproximadamente 6 km. 

A secretária municipal de Saúde, Leopoldina Cipriano, disse que todos os pacientes que testaram positivos para a doença estão bem e recebendo tratamento. Ela destaca ainda que mais de 70 testes foram realizados nos últimos dias, através de um programa de busca ativa. 

"Fizemos busca ativa nas comunidades e orientações nas comunidades. Fizemos qualificações do nosso pessoal, tanto pela Sesapi quanto pelo Ministério da Saúde. Antes, tínhamos que mandar o paciente para Teresina, para fazer a confirmação e a medicação, que só tinha no Hospital Natan Portela. Agora, já fazemos o teste no próprio município e já medicamos o paciente no mesmo dia", destacou a secretária. 

A gestora ressalta que o primeiro caso registrado foi em um paciente que veio do estado do Pará e teve contato com outros moradores em Miguel Alves. Apesar do pouco tempo, ela avalia que o acompanhamento evoluiu de maneira satisfatória para controlar o aumento dos casos na região. 

"Preocupa bastante, porque não somos uma região endêmica no Piauí para malária. Ter esses casos nos preocupa bastante, até porque tivemos que qualificar nosso pessoal do laboratório, pessoal da atenção básica e vigilância, porque não é habitual no Piauí trabalhar com malária, nem com o manuseio do paciente com malária. A gente teve que pedir suporte, para Sesapi e para o Ministério da Saúde, para qualificar nossas equipes", ressaltou Leopoldina Cipriano. 

Inseticida 

As equipes da secretaria de Saúde de Miguel Alves aguardam o envio de inseticidas por parte do Ministério da Saúde para iniciar um processo de desinfecção das áreas onde há a concentração dos casos de malária. O material, de uso exclusivo para o combate da malária, vai ser aplicado por equipes do próprio município, que já receberam tratamento para manusear e aplicar da forma correta. 

"Só quem tem esse inseticida no Brasil é o Ministério da Saúde, ele é de responsabilidade do Ministério. Estamos esperando. Eles pediram um prazo de 10 dias. Esse inseticida fica na região norte, que é a região endêmica da malária. Quem vai fazer o bloqueio postal é nossa equipe, inclusive já compramos bombas e EPIs para fazer a segurança da nossa equipe que vai fazer o manuseio", destacou a secretária municipal de Saúde. 

Malária

A malária é uma doença infecciosa febril aguda, transmitida pela picada da fêmea infectada do mosquito Anopheles. O paciente com malária não é capaz de transmitir a doença diretamente a outra pessoa, é necessária a participação de um vetor. 

Os sintomas mais comuns da malária são: febre alta, calafrios, tremores, sudorese, dor de cabeça, que podem ocorrer de forma cíclica. Muitas pessoas, antes de apresentarem estas manifestações mais características, sentem náuseas, vômitos, cansaço e falta de apetite.

A malária tem cura, mas se não for diagnosticada e tratada em tempo, pode evoluir para formas graves da doença. 
 

Fonte: Ministério da Saúde

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