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28 de set. de 2021

Marcos Vitor processa mãe de criança estuprada e pede R$ 20 mil



O Programa Bom Dia Meio Norte entrevistou na manhã desta terça-feira, 28 de setembro, o advogado da família das vítimas do estudante de medicina, Marcos Vitor Aguiar Dantas Pereira, de 22 anos. Os desdobramentos sobre o caso continuam aparecendo e segundo Rodrigo Araújo, a irmã de apenas três anos e outra prima do acusado revelaram em depoimento que foram abusadas por ele.

Ainda segundo Rodrigo, a defesa de Marcos Vitor entrou com um processo contra Priscila Karine, mãe de uma das vítimas do suspeito, pedindo que ela retirasse todas as publicações que ela fez nas redes sociais, embutindo a ideia que ela está o difamando. “A defesa afirmou que ele é um homem de boa fé, de caráter idôneo e requereu uma indenização no valor de 20 mil reais por conta desses supostos danos morais feitos pela Priscila. A solicitação, é claro, foi indeferida (negada) perfeitamente pelo juizado especial através do juiz Kelson Carvalho Lopes”, informou o advogado.




Andamento da investigação

“Nós estamos dentro de um inquérito policial que está sendo investigado, indiciado o Marcos Vitor perante a Delegacia Especializada de Proteção a Criança e o Adolescente no qual iniciante tínhamos como vítima a filha da Priscila de 12 anos que foi estuprada dos cinco até os 12 anos, sendo que o último ato foi em janeiro e posteriormente nós começamos a perguntar para outras crianças da família, começou a aparecer muitos casos, hoje a gente já tem o total de cinco crianças da mesma família e duas outras crianças que conviviam e estamos apurando. Estamos na fase de inquérito colhendo depoimentos para o relatório que será muito bem produzido pela delegacia e enviado para o Ministério Público proferir a denúncia e assim a gente efetivar esse caso concreto na justiça. Nesse momento o que nós estamos fazendo ainda é um processo inicial de ouvir depoimentos, colhendo informações, anexando documentos”.

Irmã do acusado de apenas três anos contou com detalhes o que ele fazia - Foto: Reprodução

Novos depoimentos

“A mídia, a sociedade está ajudando bastante, cumprindo uma missão constitucional, só que vocês não sabem da terça parte, são detalhes horripilantes sim, uma criança de três anos revelou. É claro que nós profissionais do direito, a mãe, muitas vezes estamos muito envolvidos no caso, mas psicólogos e assistentes sociais conseguiram a informação da criança de que ele também a molestou. É uma situação muito grave, nós estamos diante de um rapaz de 22 anos, a criança tem três anos, é irmã dele e ela apontou perfeitamente o que ele fez, com detalhes, apontou as regiões que foram tocadas através de gestos, de falas, ela domina muito bem o nome de todas as partes, a mãe deve ter ensinado e nós temos que nos atentar para isso, ensinar as crianças e ela apontou onde ele a molestou e como fez isso. Ela falou sem saber da gravidade, sem ter qualquer posicionamento de julgamento. A vulnerabilidade é tão grave, que ela falou como se fosse algo normal, como se fosse algo que o ‘maninho’ tenha feito”.

Processo de Marcos Vitor

“Nós nos surpreendemos ontem a noite não com a defesa nesse caso propriamente dita, mas com ataque dele, ele processou a senhora Priscila pedindo que ela retirasse todas as publicações que ela alegou nas suas redes sociais embutindo a ideia que ela está o difamando, que ele é um homem de boa fé, de caráter idôneo e requereu uma indenização no valor de 20 mil reais por conta desses supostos danos morais e foi indeferido perfeitamente pelo juizado especial. Em um primeiro momento ele confessou, disse que vai contribuir com a justiça e posta no seu próprio Instagram que não está fugindo, mas não se apresenta as autoridades, dificulta a investigação porque não tem endereço, ninguém sabe se ele continua em Manaus, se está aqui em Teresina. A gente está na mídia porque a investigação está sendo prejudicada, é um crime bárbaro”.

Família

“O pai dele é casado com a irmã da senhora Priscila, ele está diante de um filho agressor e filhas vítimas desse filho agressor, não tem culpa e que ainda está no processo de superar a perplexidade. Ele não está em contato com o filho, o filho só se comunica com a mãe que é advogada e talvez seja advogada dele nesse caso, a mãe diz que ele vai responder, mas até agora não se apresentou”.

Advogado da família das vítimas acredita que ele só se comunica com a mãe - Foto: Reprodução

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