ISTOÉ Edição 2715
Capa: O presidente farofa
Com reeleição em risco, Bolsonaro perde aliados e apela a medidas desesperadas
Com a reeleição cada vez mais desacreditada, Jair Bolsonaro mostra falta de rumo, perde aliados pelo País, vê a base aliada implodir e apela a medidas desesperadas, inclusive a farofadas, para tentar se reconectar com a população. Mas a alta rejeição mostra um cenário praticamente irreversível. A crise abre espaço para especulações de que o presidente possa até mesmo desistir da reeleição
O final de mandato sempre é uma provação para os governantes, em especial aqueles que sonham em se reeleger diante de situações delicadas. Para Jair Bolsonaro, o panorama é ainda mais desafiador. A oito meses das eleições, as suas agruras não param de crescer. Com um governo disfuncional que não tem realizações para apresentar e a economia em frangalhos, o presidente tem multiplicado as medidas populistas na tentativa de recuperar a popularidade perdida. Nos últimos dias, uma desastrada operação de relações públicas encenada para viralizar nas redes sociais atestou ao mesmo tempo o seu desespero e a falta de rumo da campanha.
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VEJA Edição 2775
Reportagem de capa: Governo Bolsonaro fracassa no projeto de modernizar a economia no modelo liberal
Ambicioso plano que ajudou a eleger o presidente tem fim melancólico, vergado pela combinação de interesses políticos, populismo barato e pressões de corporações. E MAIS...
>> Carta ao Leitor: Reforma tributária e privatizações estão entre as muitas chances desperdiçadas
>> Política: Desatino diplomático: apesar dos riscos, Bolsonaro insiste na viagem inoportuna à Rússia
>> Segredos da rachadinha: Viúva de Adriano da Nóbrega tenta nova cartada para se livrar da prisão
>> Saúde: Pronto para outra: o avanço de intervenções pouco agressivas no coração
>> Maternidade: Brasileiras se veem julgadas pelo modo como criam filhos, diz pesquisa
>> Música: Como funciona a poderosa fábrica de hits das animações da Disney
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REVISTA OESTE Edição 98
Capa: A ESQUERDA NEGACIONISTA
A ESQUERDA AMA ODIAR
O PT não sabe sorrir, nunca soube. Já no primeiro comício da vitória, o partido mostrou que festejar o próprio triunfo lhe dá muito menos prazer do que comemorar a derrota dos outros com insultos, provocações e pancadarias. Em vez de alegrar-se com o número de eleitores que votaram nos candidatos petistas, os militantes acham mais prazeroso contabilizar e, se possível, identificar os que não seguiram a estrela vermelha: são inimigos a castigar ou destruir. A prevalência da carranca sobre o sorriso foi oficializada no momento em que o chefe supremo do PT dividiu o Brasil em duas tribos: “nós” (os devotos da seita que tem em Lula seu único deus) e “eles” (os que não abdicaram da sensatez). Conforme as circunstâncias, o Mestre comunica a seus discípulos que o nome mudou. “Eles” viraram “golpistas” nos meses que precederam o impeachment de Dilma Rousseff, foram rebaixados a “fascistas” com a ascensão de Jair Bolsonaro e, depois da chegada ao país do vírus chinês, tornaram-se “inimigos da ciência”, “terraplanistas” e “negacionistas”.
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