Brasil registra primeiro caso provável de hepatite misteriosa

 Foto: Lucas Lacaz Ruiz/ Estadão Conteúdo

O Brasil registrou o primeiro caso provável de hepatite misteriosa na cidade de Ponta Porã, no Mato Grosso. Segundo o Ministério da Saúde, porém, ainda não há casos confirmados da doença no país. A pasta se seis mortes também foram pela doença.

O caso provável é de um paciente que não teve idade informada. Ela teve febre, mal-estar, náuseas e itcterícia (pele amarelada), sintomas comuns da doença.

No Brasil, há três ciclos de classificação de casos. O primeiro é o suspeito. Em seguida, ainda não houve a confirmação do vínculo compatível, que indica que o quadro do vínculo é paciente com a doença, mas ainda não houve o tratamento laboratorial ou de vínculo epidemiológico. Um caso passa a ser tratado como após resultados de exames laboratoriais ou clínicos.

Até esta terça (31), havia 68 casos suspeitos de hepatite aguda em investigação, segundas informações do Ministério da Saúde.

De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), havia 650 casos prováveis ​​de hepatite aguda misteriosa em crianças em 33 países em 26 de maio. A organização não diz nenhum caso confirmado no mundo.

Há uma discrepância entre a classificada pela OMS e utilizada pela Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido (UKHSA). A OMS diz, por exemplo, que o Reino Unido tem 222 casos prováveis, mas a UKHSA é classificada como confirmada.

A hepatite é uma inflamação do álcool que pode ser virais e uso excessivo como fatores de álcool. As hepatites, C também existem por vírus como letras A, B, D e E também existe uma hepatite autoimune, em que o próprio sistema imunológico do ataque ou fígado.

No caso misterioso da hepatite aguda, os vírus conhecidos não foram identificados. A hipótese é de que uma mudança no genoma de um adenovírus pode ser a causa deste surto. Os adenovírus são os vírus causadores dos resfriados comuns.

De acordo com a Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido (UKHSA), o adenovírus foi detectado em 8,2% das crianças6 até o dia 20 de maio. A agência disse, na ocasião, que não era possível descartar a relação com o Sars-CoV-2, causador da Covid-19, porque apesar de baixo, o percentual de crianças com hepatite aguda que teve resultados positivos para Covid foi de 15% .

Fonte: Folhapress