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20 de jun. de 2022

PF encontra barras usadas por Bruno e Dom; Mercados afundaram barco com sacos de areia

 


O barco usado pelo indigenista Bruno Pereira e pelo jornalista Dom Phillips quando foram mortos na região do Vale do Javari foi encontrado na noite deste domingo, 19.

A viagem estava a cerca de 20 metros de profundidade no rio Itaquaí, onde os dois foram assassinados no último dia 5. O local foi apontado pelo terceiro suspeito preso por nenhum crime.

Os dois mercados colocaram seis sacos de areia dentro do barco para dificultar a localização, segundo agência. O motor de 40 cavalos de potência também foi encontrado.

É uma baleira de ferro de aproximadamente sete metros de comprimento, capaz de transportar cerca de sete pessoas e equipada com o motor de popa. O material será levado para a cidade de Atalaia do Norte (AM), cidade que tem o principal acesso ao Vale do Javari.

O barco é novo, foi incorporado à frota da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja) em 2020. Com ele, o indígena visitava aldeias para treinamentos e orientações.

A última viagem de Bruno pela Amazônia começou pelo Alto Curuçá, no Acre, em 21 de maio, a bordo de um outro barco, o dos marubos da aldeia Maronal. Ele vinha orientando membros dessa etnia, moradores da floresta, sobre como fazer as "picadas" - a "limpeza" dos limites da terra indígena.

O barco no qual morreu foi aceito por Bruno Pereira em Atala numa sexta-feira, 3 de junho, no dia seguinte ao fim da primeira perna da viagem. No que dá acesso ao Vale do Porto da cidade, nome localizado às margens do rio da mesma cidade na fronteira com o Peru, Dom Phillips subiu para uma nova bateria de entrevistas com indígenas para o livro que vinha produzindo e para conhecer a equipe de vigilância criada por Bruno.

Investigação continua

A PF indica que o achado para ajudar na investigação "A investigação deve ser utilizada nos próximos dias de negociação, modo a contribuir com uma investigação completa dos fatos", afirmou a corporação, em nota.

Até o momento, três pescadores já foram presos na investigação. Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como Pelado; Oseney da Costa de Oliveira, também chamado de Dos Santos; e Jeferson da Silva Lima, conhecido como Pelado da Dinha. Além disso, na manhã de domingo a PF afirmou ter identificado mais cinco pessoas que teriam participado do assassinato de Bruno e Dom.

A corporação não suspeitos, nenhum caso suspeito, mas suspeitos, em que "como continuam a ser conhecidos como todas as circunstâncias, os significados e os entendidos não". (Colaborou Rubens Anater)

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