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28 de fev. de 2015

Pedido foi justo', diz delegado do PI que solicitou suspensão do WhatsApp

O delegado Alessandro Barreto, do Núcleo e Inteligência da Polícia Civil do Piauí, responsável pela operação que acarretou no pedido de bloqueio do aplicativo de mensagens instantâneas WhatsApp, afirmou nesta sexta-feira (27) que é justo as empresas de telefonia suspenderem temporariamente o serviço em todo o Brasil até o cumprimento da decisão judicial. Para ele, o aplicativo tem que cooperar com a polícia, assim como deve satisfação para a Justiça.saiba mais
  • Whatsapp - ilustrativa (Foto: Fernando Brito/G1)
“Pedido de suspensão foi justo. Nós não vamos medir esforços para cumprir o mandado judicial (que pede informações da empresa para várias investigações policiais). Queremos que os serviços sejam suspensos até o cumprimento da decisão, pois pra mim, como policial, é importante e mais ainda para quem já foi vítima (de crimes praticados via aplicativo). A polícia precisa de uma resposta do WhatsApp, pois o aplicativo não pode simplesmente dizer que não deve satisfação à Justiça”, relatou.
O Núcleo e Inteligência da Polícia Civil informou no dia 25 desse mês que uma decisão judicial havia pedido a retirada do aplicativo do ar. Segundo o juiz Luís de Moura Correia, autor da decisão, a empresa descumpriu reiteradas vezes pedidos de informação que foram feitos pela Polícia Civil. Nessa quinta-feira (26), dois desembargadores do Tribunal de Justiça do estado concederam liminar tornando nulos os efeitos do mandado judicial de Luís de Moura.
O delegado Alessandro Barreto informou que as liminares dadas pelo TJ valem apenas para as empresas que entraram com os mandados de segurança que foram aceitos. Para as demais, a decisão de suspender o aplicativo continua valendo. "Ainda tem uma empresa, que não posso dizer o nome, que não conseguiu derrubar o pedido de suspensão", disse.
Barreto frisou a importância dos aplicativos de troca de mensagens  e disse que, como qualquer outra rede social, o WhatsApp deve ter sua política de privacidade respeitada, mas a exceção é segurança de estado. “Sabemos que é um meio importante para tratar de negócios, receber denúncias, assim como começar e terminar um relacionamento. Mas quando a polícia e a justiça precisam de informação, esses aplicativos devem repassar, independente de quem seja, dessa vez foi esse aplicativo, amanhã pode ser outro”, explicou.

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