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28 de jul. de 2015

Acusado de cometer chacina no Piauí faz exame de sanidade mental

Clewilson Vieira Matias, 35 anos, mais conhecido como Chiê, preso acusado de matar cinco pessoas na cidade de São Miguel do Tapúio, a 227 km ao Norte da capital, realizou nesta segunda-feira (27) um exame de sanidade mental no Hospital Psiquiátrico Areolino de Abreu.

Clewilson Vieira sendo levado para delegacia de São Miguel do Tapuio, no Piauí (Foto: Divulgação/Polícia Militar)

Procurada pelo G1, a direção da unidade de saúde disse que não pod eria dar detalhes sobre o procedimeno médico, pois o processo judicial segue sob segredo de Justiça.
Segundo o capitão Dênio Marinho, diretor da Casa de Custódia, onde Chiê está preso desde novembro de 2014, o pedido para a realização do exame foi encaminhado pelo juiz da comarca da cidade e agendado para esta segunda. “Foi uma coisa agendada. Tudo muito rápido, chegamos com o preso, fizeram o exame e retornamos para o presídio”, contou.
Ainda de acordo com o diretor, o detento nunca apresentou nenhum comportamento anormal dentro do presídio. “Nunca tivemos nenhum tipo de problemas com esse preso. Desde o dia de sua prisão, nunca foi registrado nenhum problema disciplinar ou mental. Mas somente os médicos poderão afirmar quanto a sua sanidade”, disse. 
Clewilson Vieira é acusado de no dia 31 de outubro do ano passado, ter matado sua própria esposa, identificada como Maria Moreira do Nascimento, e mais quatro pessoas no povoado de Palmeira de Cima, em São Miguel do Tapuio. Após o crime, ele fugiu de moto e a polícia montou um cerco para tentar capturá-lo.
As outras quatro vítimas foram identificadas como Juvêncio dos Reis da Silva, Sidney Tavares da Silva, o comerciante Cláudio Barros de Oliveira e o professor Roberto Brito Bastos Crisóstomos.
O acusado foi preso uma semana após a chacina. Ele foi localizado em uma casa na própria cidade, e no momento da prisão chegou a resistir, rendendo duas pessoas que residiam no local em que estava escondido.
Com o homem a polícia encontrou uma pistola .40, 115 munições, uma espingarda calibre 12 e uma submetralhadora 9 milímetros, com capacidade para disparar 10 tiros por segundo e atingir alvos em até 25 metros de distância com precisão.
A onda de assassinatos teria sido motivada pelo fato dos moradores do povoado terem organizado um abaixo assinado pedindo a expulsão de Clewilson da comunidade, pois os mesmos desconfiavam que ele estivesse aliciando menores para se envolverem com o tráfico de entorpecentes. Revoltado com a ação dos vizinhos e após uma briga com a esposa, ele teria iniciado as execuções.

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