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31 de mai. de 2016

Ainda em greve, Adapi teme queda no índice de vacinação contra aftosa

Os servidores da Agência de Defesa Agropecuária do Piauí (Adapi) teme uma queda no índice de vacinação contra a febre aftosa no estado por conta da greve dos servidores. A campanha encerrou na segunda-feira (30) e os criadores que não vacinaram o rebanho precisam fazer a justificativa no órgão e solicitar a imunização. Caso o criador não procure a Adapi ele pode ser advertido, notificado e autuados com multa que varia de R$ 1,2 mil a R$ 5,2 mil.

Até a manhã desta terça-feira (31), o órgão ainda não havia feito o levantamento da vacinação. Já o prazo para os criadores que vacinaram o seu gado e precisam agora da certificação encerra no dia 15 de junho. Os mais de 500 servidores entre administrativos, técnicos agropecuários, médicos veterinários, engenheiros, comissionados e terceirizados estão em greve estão desde o dia 18 de maio em greve.
Secretaria de Agricultura continua realizando novos agendamentos para os interessados (Foto: Divulgação/ Ascom)Secretaria de Agricultura continua realizando novos
agendamentos para os interessados
(Foto: Divulgação/ Ascom)
A Adapi garantiu que o movimento não prejudicou a vacinação, mas teme que o índice da campanha caia por conta da certificação que foi suspensa devido à paralisação dos servidores. O órgão ainda não realizou o levantamento

"A gente espera que esse acordo seja feito logo e que a paralisação seja suspensa e as atividades voltem à normalidade. Até porque com o movimento em andamento só quem perde é o criador e repercute no índice de vacinação", disse Idílio Moura, diretor técnico-operacional do órgão.

De acordo com o diretor do órgão, depois do prazo para solicitar a vacinação, que acabou nesta segunda-feira (30), o criador só deve vacinar o seu rebanho após comparecer ao escritório do órgão e justificar o porquê de ainda não ter vacinado o gado. Dessa forma, a Adapi vai avaliar o caso do criador e só depois autorizar a vacinação.

Segundo o Sindicato dos servidores do órgão, ainda sem acordo com o governo, a categoria segue em greve. Uma reunião chegou a ser realizada entre representantes do órgão, servidores e a secretaria de governo do estado, mas nada havia sido deliberada.

Conforme Gregório Júnior, presidente do sindicato, uma reunião é esperada com o secretário de administração, Franzé Silva, ainda sem data marcada.

Ainda de acordo com o órgão, o criador que não vacinar o seu rebanho fica inadimplente e, dessa forma fica impedido de realizar movimentações e comercializar os animais, já que para isso o criador precisa da Guia de Trânsito de Animais (GTA), documento que regulamenta o transporte de animais.

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