“É muito sofrimento", desabafa Jean Carlos, pai da estudante de direito Camila Abreu. Em entrevita ao vivo no Ronda Nacional da Rede Meio Norte, ele falou sobre o sofrimento vivido pela família: "Desde quarta-feira (25) que a família vem sofrendo, noites e noites sem dormir, sem se alimentar".
Em detalhes, Jean Carlos conta como foram os últimos passos da filha antes do desaparecimento. “Me lembro que ele [policial] veio aqui na porta de casa, levou ela para faculdade, depois para um quiosque/bar na Av. Dom Severino, depois deixaram ela aqui e desse dia para cá a gente vem sofrendo. Nós tentamos contato com ele na quinta, na sexta e nada de ele responder. Eu só sei que isso aconteceu na quarta e quando deu na quinta-feira ele não foi trabalhar. Na sexta-feira ele devolveu a arma para o Quartel, ele trabalha aqui no 8º Batalhão da Polícia Militar, na região do Dirceu", afirmou.
Segundo ele, a família desconfia do envolvimento do namorado de Camila, o capitão da Polícia Militar do 8º Batalhão, Alisson Watson. "No sábado ele andou aqui no carro dele, achou só a mãe dela e quando foi no domingo ele já disse que havia vendido o veículo, sendo que depois a gente soube que ele foi lavar o banco do carro lá na avenida Maranhão. O [banco] do carro estava sujo de sangue, e o rapaz lá reconheceu ele pela televisão e foi denunciá-lo na Delegacia de Homicídios”, contou.
Visivelmente abalado, o pai de Camila pediu maiores esclarecimentos sobre o caso. “De manhã o delegado Baretta deu uma entrevista comprovando que ela estaria morta. Nós estamos aflitos e queremos saber onde está o corpo, saber também o motivo desse rapaz [policial] nunca ter sido ouvido, já que a manhã já vai fazer oito dias [do desaparecimento]", declarou.
“Nós estamos aflitos. Nós queremos uma resposta. A sociedade quer uma resposta”, pediu.
Atualizado às 11h50
Nenhum comentário:
Postar um comentário