Um ano depois da morte do policial Claudemir Sousa, a família ainda espera pela decisão judicial a respeito do julgamento dos acusados. Oito pessoas são acusadas pelo crime encomendado e sem chance de defesa para a vítima. A decisão sobre o julgamento dos acusados por júri popular está nas mãos do juiz Antônio Noleto. Familiares participaram de uma missa nesta quinta-feira (7) para lembrar um ano da morte.
De acordo com uma irmã de Claudemir Sousa a família morreu um pouco após a morte dele. “Não foi apenas o meu irmão que morreu há um ano, todos nós morremos um pouco”, ressaltou. A missa aconteceu na igreja Menino Jesus de Praga, no Saci, onde foram celebradas as missas de sétimo dia e a de um mês da morte. A igreja fica a poucos metros de onde Claudemir foi morto em 2016.
Para a irmã do policial este foi um ano de muitas saudades e de muita dor. “A ausência do meu irmão é sentida todos os dias e não existe um só dia que eu, meus outros irmãos e meus pais não pensem nele. Por mais que o tempo passe, o amor continua forte e vivo porque nós sempre fomos muito unidos”, disse. Ela relembra que o irmão era um boa pessoa.
“Sempre alegre, estava em um momento de grande reconhecimento profissional. Ainda hoje é meio impossível de acreditar que alguém tenha planejado isso contra ele e contra minha família, principalmente porque um das pessoas indiciadas por sua morte estava no nosso convívio e conhecia como éramos ligados”, contou a irmã do policial. Uma das denunciadas pelo crime é Maria Ocionira Barbosa de Sousa, que à época namorava Claudemir.
O julgamento dos acusados depende da decisão se o crime será julgado ou não pelo Tribunal do Júri. “Estamos aguardando a sentença do juiz, que deverá sair nas próximas semanas. Fica a esperança de que os culpados sejam punidos, que todos respondam pelo crime cometido. Sabemos que nada irá trazer o meu irmão de volta, mas saber que justiça foi feita conforta um pouco toda essa tragédia que ocorreu com a minha família”, pontuou.