Reformada recentemente, a maternidade do Buenos Aires, zona Norte de Teresina, parece já enfrentar problemas com a escala de médicos obstetras. A professora Ana Valéria Carvalho, grávida de 40 semanas, deu entrada ao meio-dia de ontem (31) em trabalho de parto e foi informada, após algumas horas, de que haveria falta de médicos durante a noite.
"Quando demos entrada, ela foi atendida por duas obstetras. Uma delas disse que teria que fazer uma cesária porque não teria obstetra no outro plantão, mas minha esposa queria parto normal e decidimos aguardar. Ainda fizeram a indução do parto com remédios de 6 em 6 horas, no entanto, hoje de manhã, a médica parou a indução porque não teria como fazer o parto sem ajuda", conta o marido de Ana Valéria, o vendedor Marcos Vinícius Machado.
Em entrevista ao Cidadeverde.com, ele acrescentou que a obstetra do plantão desta segunda-feira (1º) pediu a transferência da gestante para a maternidade do Satélite, na zona Leste. "Eu fui para a maternidade do Buenos Aires por indicação, por ter sido reformada agora e ter tudo novo, nunca imaginei que seria assim", afirma.
O vendedor disse temer pelo bem estar da filha, a pequena Manoela, que deve nascer nas próximas horas. "Ela já tem 24 horas de trabalho de parto, qualquer coisa pode acontecer. Estou tornando isso público para que não aconteça com outros pais", declarou.
O Cidadeverde.com ligou para o número da maternidade, mas o telefone estava ocupado. A equipe também tentou contato com a assessoria de comunicação da Fundação Municipal de Saúde (FMS) e estamos aguardando resposta.
Jordana Cury
jordanacury@cidadeverde.com
jordanacury@cidadeverde.com