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8 de fev. de 2019

Governo do Piauí diz que economizará R$ 300 milhões por ano

O Governo do Piauí começou a tomar medidas de contenção de despesas no âmbito da Administração Pública Direta e Indireta Estadual com a finalidade de economizar cerca de R$ 300 milhões por ano. Uma das principais medidas é a suspensão de novas contratações.
Para a definição das medidas a serem tomadas, a Comissão de Gestão Financeira e Gestão por Resultados (CGFR) considerou a necessidade de compatibilizar a execução das despesas com a atual situação financeira do Estado do Piauí, a fim de assegurar o equilíbrio econômico financeiro. A equipe analisou a necessidade de obtenção de economia orçamentária para garantir a execução de despesas obrigatórias, tais como a folha de pagamento.
Entre os pontos trabalhados está a redução unilateral de contratos administrativos, limitado ao percentual de 25% do valor original, além da possibilidade da suspensão temporária dos contratos administrativos por um período de até 120 dias, por ordem escrita da Administração.
A CGFR também resolveu suspender a assunção de novas contratações que impliquem despesas relativas ao custeio e investimentos, inclusive por meio de aditamentos contratuais de aumento de valor, cujas dotações orçamentárias sejam custeadas com recursos do Tesouro Estadual. A exceção são novas contratações que visem substituir contrato anteriormente em vigor, desde que não implique em aumento do valor da despesa.
Ricardo Pontes irá substituir Franzé Silva na administraçãoCom isso, os órgãos e entidades estaduais devem realizar, a contar da publicação do decreto, a suspensão temporária por 90 dias de despesas e de contratos administrativos relativos à manutenção e locação de veículos em geral, exceto contratos relacionados à atividade fim de órgãos fiscalizatórios e de segurança pública. A resolução se estende a consultoria, assessoria jurídica e administrativa; concessão de diárias, salvo as destinadas às atividades de fiscalização e segurança; concessão de passagens aéreas, salvo as destinadas ao tratamento de saúde fora do domicílio; concessão de suprimentos de fundos; empenhos de obras custeadas com a fonte do Tesouro e digitalizações.
Os órgãos do Estado devem realizar ainda a redução de 25% dos contratos administrativos relativos à locação de mão de obra terceirizada, locação de veículos e aquisição de combustível, além de reduzir 50% das despesas relativas a operações planejadas e prestação de serviços. 
Todo o acompanhamento será feito pela Secretaria de Estado da Administração e Previdência (SeadPrev), Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), Controladoria Geral do Estado (CGE) e Agência de Tecnologia (ATI). Também serão executadas ações de modernização dos sistemas para a redução de gastos e revisão da folha de pagamento, em especial as condições especiais de trabalho, para que qualquer situação mais onerosa possa ser corrigida. Todas as medidas têm o objetivo de manter os serviços do governo funcionando, evitando a falta de recursos para serviços essenciais. É o que afirma o secretário da Administração, Ricardo Pontes.
“Tínhamos como meta economizar R$150 mi por ano, mas vimos a necessidade de dobrar para que possamos priorizar a tabela de pagamento e os investimentos no estado. Vai ser um trabalho contínuo que estaremos realizando até conseguir sair da crise pela qual passamos”, atenta o gestor.
Secretário da Administração, Ricardo Pontes.

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