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10 de mar. de 2019

Vários Moradores de Teresina farão aniversário de buraco existente em seu bairro

Os moradores do Residencial Torquato Neto, na zona Sul de Teresina, irão comemorar, na tarde do dia 18 de março os quatro anos da existência de um buraco de 65 metros de extensão e dez metros de largura, que no ano passado foi responsável pela morte de uma mulher , que foi arrastada pelas águas das chuvas.
A ideia de comemorar os quatro anos do buraco, criado porque por falta de sistema de drenagem nos Residenciais Torquato Neto e Portal da Alegria, as pedras do calçamento foram arrastadas pelas águas , foi de Guilherme Carvalho, que mora no residencial e ganha um salário por mês roçando o mato que é criado entre os blocos de apartamentos e nas ruas do conjunto, cobrando R$ 50,00 a hora.
"Resolvi fazer um bolo e chamar os moradores para comemorar esse absurdo da existência de um buraco que tanto prejudica a população e já causou até mortes, mas o poder público não resolve. Esse buraco só causa desgosto para a população" , declarou Guilherme Carvalho.
Os moradores do Residencial Torquato Neto reclamam que durante as chuvas , as águas não invadem, com forte correnteza , as ruas do conjunto, mas também os blocos de apartamentos. "Quando chove, eu não consigo passar para o outro lado da rua por causa do buraco. Quando chove , as águas invadem os blocos e a gente fica ilhada dentro dos apartamentos", falou.
Nildes Pereira, aposentada, que mora no Bloco 5, Quadra E , do Residencial Torquato Neto. "Quando chove não se pode sair dos apartamentos porque tudo fica cheio de água e o buraco acumula muita água" , falou Nildes Pereira.
José Martins, pedreiro aposentado, afirmou que as pessoas mais idosas têm dificuldades de locomoção para sair dos prédios dos conjuntos porque o buraco impede a mobilidade dos moradores. "No período das chuvas , o nosso maior medo é que nossas crianças, filhos e netos caiam dentro do buraco e se afoguem ou sejam levados pelas águas" , declarou Francisco Fernandes, trabalhador autônomo.
Os apartamentos do térreo dos edifícios enchem de água, de acordo com Francisco Fernandes.
Furtuoso Nicolau da Silva, que trabalha ajudante de pedreiro e recolhe latas de refrigerantes e cerveja nos condomínios do Residencial Torquato Neto, disse que fica impressionado como é que o poder público deixa passar quatro anos sem fechar um buraco, que ameaça a população do bairro.
Cleyson Sousa, que tem um lava- jato no Residencial Torquato Neto, afirmou que como o buraco é muito profundo e acumula água durante todo o ano pode estar causando infiltração de água nos blocos de apartamentos que ficam em seu entorno.

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