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20 de mai. de 2019

A França oferece prêmio em dinheiro para quem decifrar língua antiga

O desafio em questão é traduzir um código linguístico escrito em uma pedra de 230 anos. Toparia? Tal pedra com os escritos foi encontrada em uma aldeia na comunidade de Plougastel-Daoulas, na Bretanha, na França. A recompensa para quem conseguir isso é de US$ 2.246. As informações são do Fatos Desconhecidos.
O desafio foi batizado de "O Mistério de Champollion em Plougastel-Daoulas", em homenagem à pessoa que decifrou os antigos hieróglifos egípcio sobre a Pedra de Roseta, no século XIX. O texto contém 20 linhas de roteiro que até hoje ninguém conseguiu identificar o que está escrito. E agora, depois de várias tentativas, os franceses decidiram pedir ajuda exterior para decifrar o mistério da pedra. 
A pedra em questão tem cerca de um metro de altura e só é acessível durante a época de maré baixa pela enseada. Os pesquisadores dataram a pedra como sendo de apenas alguns anos antes da Revolução Francesa, ou seja de cerca de 230 anos atrás.
Reprodução
O texto encontrado e marcado na pedra contém letras que não parecem fazer sentido. Pelo menos não para as várias pessoas que já tentaram decifrar o código. Entre elas, acadêmicos especializados em línguas antigas. Mas além das letras em francês, algumas estão invertidas ou de cabeça para baixo. E existem também outras letras de outro idioma que não é o francês.
Existem letras semelhantes às encontradas em ruínas da Escandinávia. Para alguns dos pesquisadores locais, possivelmente, esse seja um idioma da antiga língua basca. "Há pessoas que nos dizem que é basco, e outros que dizem que é bretão", disse prefeito de Plougastel-Daoulas, Dominique Cap.
O idioma indecifrável
Acredita-se que o idioma basco seja a língua mais antiga da Europa. Até 2015, cerca de 700 mil pessoas ainda falavam o idioma "relíquia". Destaque que esse é um idioma completamente diferente de qualquer outra língua conhecido.
Já o antigo bretão é uma língua celta que compartilha o vocabulário básico com outras línguas, como o córnico e o galês. As semelhanças estão no uso da gramática específica de consoantes para determinar o sexo da pessoa que fala, assim como as línguas de origem espanhola e latino-americana.
Reprodução
O desafio de traduzir o que está escrito foi organizado pelo conselho municipal de Plougastel-Daoulas. "Nós perguntamos a historiadores e arqueólogos por aqui, mas ninguém foi capaz de elaborar a história por trás da rocha. Então, pensamos que talvez no mundo existam pessoas que tenham o tipo de conhecimento especializado de que precisamos. Em vez de ficar na ignorância, resolvemos lançar um desafio", disse o prefeito.
Algumas partes das inscrições estão desgastadas, provavelmente pela água em que a pedra foi encontra, o que dificulta ainda mais a sua tradução. Mas, qualquer pessoa que queira tentar decodificar o texto da pedra pode participar do desafio. Basta entrar em contato com a administração da aldeia de Plougastel-Daoulas. Depois da inscrição, o participante receberá fotos da pedra e do texto. As inscrições vão até novembro de 2019. Depois disso, os juízes determinaram a "interpretação mais provável" do texto.

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