Cadeirante se urina em reunião na Strans por falta de banheiro adaptado em Teresina - Barra d Alcântara News

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17 de mai. de 2019

Cadeirante se urina em reunião na Strans por falta de banheiro adaptado em Teresina

O presidente da Associação dos Cadeirantes de Teresina, Wilson Gomes, passou por um constrangimento ao comparecer a uma reunião na Superintendência de Trânsito (Stans) na manhã desta sexta-feira (17), ao tentar usar o banheiro do órgão e não conseguir. Ele acabou urinando na própria calça durante o encontro porque a Strans não possui um banheiro adaptado para cadeirantes.
Wilson foi até a Strans para tratar justamente da falta de acessibilidade no embarque e desembarque de passageiros nos terminais de integração da Capital. Em um vídeo que circula nas redes sociais e aplicativos de mensagem, ele relata o que aconteceu com revolta e fala em constrangimento.

“Não existe banheiro adaptado para cadeirantes no prédio da Strans. Não tive como acessar o banheiro e terminei me urinando, passando constrangimento [...]. Estou passando um constrangimento terrível, urinando em um prédio público onde vim buscar melhoria para a pessoa com deficiência e encontro outro problema. Isso é um absurdo”, relata.
Wilson mencionou a lei municipal de 2007 que prevê que todos os órgãos públicos devem contemplar a acessibilidade, inclusive com a disponibilização de banheiros acessíveis. O presidente da Associação dos Cadeirantes questiona como que, mesmo assim, ainda precisou passar por uma situação dessas em um órgão da própria Prefeitura. “Como eu posso passar esse constrangimento? O gestor público não contemplar a deficiência na questão mais básica, que é o banheiro acessível?”, protestou.

Wilson Gomes é presidente da Associação dos Cadeirantes de Teresina - Foto: Assis Fernandes/O Dia
Por fim, ele diz que vai acionar os meios jurídicos e quem mais for necessário para que isso não se repita.
O outro lado
A reportagem do Portal O Dia procurou a Strans, que disse já ter conhecimento do assunto e está preparando uma nota oficial.
Por: Maria Clara Estrêla

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