A paralisação dos médicos do estado deve suspender 1.500 consultas e exames durante os três dias de movimento da categoria. Os profissionais pedem melhorias nas condições de trabalho e reajuste salarial. A direção da Secretária de Saúde do Piauí (Sesapi) informou que vem buscando melhorar a situação dos médicos.
Uma paciente que não quis se identificar teve sua cirurgia cancelada pela falta de gás CO². Ela havia sido diagnosticada com pedra na vesícula e marcou a cirurgia em dezembro de 2018. Somente agora em maio, o procedimento foi marcado mas cancelado pela falta do material.
"Então a gente já passa a noite naquela ansiedade, porque só em a gente ir para um centro cirúrgico já é um risco. A gente fica preocupada, e de uma hora pra outra a pessoa só vem e diz que foi cancelada, manda para casa e pronto não dá nenhuma explicação", disse.
O diretor do Hospital Getúlio Vargas (HGV), Gilberto Albuquerque, disse que a fornecedora do gás já regularizou a situação e que cirurgias que não dependiam do material foram realizadas.
"Essa descontinuidade do gás carbônico foi temporária, ele é utilizado nas laparoscopias. Então no lugar dessas cirurgias que dependiam do gás foram realizados outros procedimentos que não dependiam do gás. A nossa fornecedora já regularizou, esse problema está resolvido
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