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7 de jan. de 2020

Polícia investiga suspeito de estuprar adolescentes de 12 a 16 anos

O 21º Distrito Policial, localizado na zona Sudeste de Teresina, está investigando um homem suspeito de estuprar 11 adolescentes com idades entre 12 e 16 anos. Segundo o delegado Odilo Sena, titular do 21º DP, o suspeito já foi identificado e equipes do 21º DP estão em diligências no intuito de localizá-lo e efetuar a sua prisão. As vítimas são estudantes de uma mesma escola da região. Além do Piauí, o suspeito também fez vítimas no estado do Pará, Maranhão, Rio de Janeiro e Ceará.
O homem, que não teve a identidade revelada para não atrapalhar as investigações, utilizava celulares roubados para se aproximar das vítimas. De acordo com o delegado, o suspeito se apropriava da agenda de contatos do celular roubado e escolhia como vítimas preferencialmente adolescentes do gênero feminino, em especial menores de idade.
Delegado Odilo Sena. (Foto: Reprodução)
"Quando uma das vítimas disse que tinha 22 anos, ele disse que ela era velha. Então, percebemos que ele tinha a preferência por adolescentes e crianças. A partir disso ele agia com o intuito de satisfação da lasciva dele. Além disso também temos como mote principal a questão financeira, como a venda de imagens e vídeos" explica o delegado. 
O homem adquiria a confiança das vítimas e de posse de informações pessoais enviava vídeos íntimos e depois ameaçava as adolescentes. "Ele dizia que ia matar, que ia estuprar, dizia que conhecia a vítima, que tinha visto ela no dia, que ia matar os pais, e a criança ou adolescente não tinha estrutura emocional para lidar com as ameaças e muitas vezes caía", destaca.
De posse das imagens pessoais das vítimas, como fotos e vídeos íntimos, o suspeito repassava as imagens para outros grupos e até mesmo constrangia as adolescentes enviando os arquivos para os contatos das próprias vítimas. "Temos mães adoentadas por conta do constrangimento, de terem de visto vídeos e fotografias das filhas nuas, em situações constrangedoras", relata.
O delegado afirma ainda que, sem a ajuda das vítimas, dos pais e da própria comunidade, não seria possível chegar até o suspeito. "Nossa estrutura é pequena, nossa delegacia é de bairro e fazemos investigações complexas. Se não tivermos o apoio da comunidade, não temos como ter sucesso na investigação, porque esse suspeito nem daqui é, e isso dificulta mais ainda", revela o delegado Odilo Sena.
Segundo o delegado, o suspeito continua a fazer vítimas. Por isso, é importante que os pais ou responsáveis orientem as adolescentes sobre os perigos de repassarem informações pessoais para terceiros através do meio virtual. "Quanto mais as pessoas instruírem seus filhos, menos problemas vamos ter. Muitas vítimas caíram na conversa fiada dele porque não tinham conhecimento do perigo ou porque não tinham intimidade para contar o que estava acontecendo para os pais", finaliza

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