“Quem toma cloroquina morre menos de que quem não toma”, afirma médico - Barra d Alcântara News

últimas

Post Top Ad

Post Top Ad

EM BREVE, SUA EMPRESA AQUI

3 de abr. de 2020

“Quem toma cloroquina morre menos de que quem não toma”, afirma médico


O médico reumatologista José Tupinambá explicou os benefícios da cloroquina no tratamento da Covi-19 ressaltando que os estudos clínicos ainda são iniciais. Em entrevista ao Notícia da Manhã desta sexta-feira (3), ele condenou a automedicação e elencou quais são os resultados do uso da medicação no ambiente hospitalar.
“Primeiro, encurta a internação. Segundo, diminui as chances de o paciente necessitar de ventilação mecânica. Terceira, estando o paciente em ventilação mecânica, ele encurta o tempo de ventilação mecânica. E por último, e mais importante, reduz o número de mortes. Quem toma cloroquina morre menos de que quem não toma”, explica.
Tupinambá lembra que a cloroquina é um grupo de fármacos já conhecidos da medicina e usados na prevenção e tratamento de doenças autoimunes como artrite reumatóide, lúpus, malária e também em infecções atípicas. As mais conhecidas são o difosfato de cloroquina e a hidroxicloroquina, sendo ela mais eficaz e melhor tolerada.

Segurança

O médico informa que os ensaios clínicos para a eficiência da medicação no combate à Covid-19 ainda são feitos em pequena escala. Trabalhos na França apontam cura virológica expressiva da cloroquina associada com a azitromicina mas existem outros estudos. “Os resultados da maioria dos trabalhos são animadores”, diz.
“Todo fármaco tem duas faces, de um lado é eficaz, do outro lado é a segurança. Existem vários trabalhos mostrando a eficácia da cloroquina e seus variantes, principalmente a hidroxicloroquina, na Covid-19”, afirmou

Automedicação é perigosa

José Tupinambá explica que o uso da hidroxicloroquina deve ser feito com prescrição e supervisão médica.
“A automedicação é desaconselhável e perigosa porque os pacientes não são capazes de reconhecer os efeitos adversos principalmente nas doses que são usados na Covid-19 que são doses um pouco mais elevadas”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário