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11 de jun. de 2020

Movimento Empreender Piauí defende a retomada das atividades econômicas


O Movimento Empreender Piauí (MOVE), criado por empresários para ampliar as discussões sobre o desenvolvimento econômico do estado, pede a retomada das atividades produtivas em Teresina. A economia está paralisada na capital desde o dia 21 de março, quando o prefeito Firmino Filho (PSDB) assinou decreto que estabeleceu o fechamento dos setores como forma de combate a pandemia do novo coronavírus.

O presidente do MOVE, Arthur Feitosa, defende que a gestão municipal deve repensar o isolamento social e apresentar o quanto antes os protocolos para a flexibilização do comércio. Ele lembra que os empresários não são contra os procedimentos de segurança estabelecidos e estão cientes da necessidade de medidas que evitam a contaminação, porém, são contrários ao que chama de “destruição da economia”.

“Precisamos saber se o prefeito vai respeitar a posição do governador Wellington Dias. Nessa guerra de egos, não sabemos quem tem o braço mais forte. Nessa briga, não entramos. O que queremos é retomar a atividade econômica de Teresina o mais breve possível. Sempre lembrando: o empresariado está pronto e de pleno acordo que todas as medidas de segurança no combate à Covid-19 devem ser adotadas e respeitadas. É do interesse do empresariado. Não queremos confronto com ninguém. O empresariado é e sempre será parceiro da cidade e do estado”, destaca.


Arthur Feitosa, presidente do MOVE (Foto: O Dia)

Para Artur Feitosa, a pandemia será agravada do Piauí pelo desemprego que as medidas de isolamento estão provocando. “Está passando da hora de retomar a atividade econômica. O pior de tudo é saber que a Covid-19 vai deixar muitos óbitos na sua passagem pelo Piauí, mas a paralização da atividade econômica, o desemprego em massa e o aumento da violência deve ter uma quantidade maior de óbitos. Estamos apelando para que repensem essa paralisação total. Do jeito que está não vai resolver o problema do combate à Covid-19 e falta de emprego vai agravar a situação”, entende.

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O presidente do MOVE comenta que o Piauí deveria ter seguido o exemplo de outros estados que não fecharam as atividades produtivas por completo, mas estabeleceram regras e seguiram com a economia em atuação. O movimento entende que no início a quarentena foi necessária para a estruturação do serviço de saúde, contudo, a manutenção das restrições ao comércio durante todo esse período foi equivocada.

“A atividade econômica do Piauí não deveria ter fechado. Deveria ter sido feito com regramento. As empresas dando férias coletivas para parte dos colaboradores e exigindo que os colaborares e os clientes utilizassem todos os protocolos de segurança da Covid-19. A quarentena decretada pelo governo do Estado e pela Prefeitura de Teresina, a princípio, era exclusivamente para que a Capital e o Estado se preparassem adequadamente para que o serviço de saúde não colapsasse. Mas o que estamos vendo é a economia ser destruída e o sistema de saúde não estar pronto”, critica Arthur.

Pós-pandemia

O cenário pós-pandemia é vislumbrada com uma série de dificuldades pelo Movimento Empreender Piauí. As consequências da quarentena são listadas entre desemprego e fechamento de cerca de 50% das micro e pequenas empresas que estão fechadas por conta das medidas de isolamento. Por outro lado, Arthur Feitosa pontua que cenário será favorável para o empreendedorismo.

“O empreendedorismo ganha força em qualquer cenário. Desde que as nossas autoridades não atrapalhem. Aliás, isso é uma reclamação constante que temos escutado do empreendedor. As dificuldades impostas pelos governos estadual e municipais para a abertura e o funcionamento das empresas. Acreditamos que o cenário deverá ser outro, sob pena do Estado e dos municípios, principalmente a capital, que é o maior beneficiário dos impostos recolhidos pela sociedade, terem uma retração importante”, afirma.



O Turismo, na avaliação do MOVE, deve ser o setor que deve receber atenção especial e os maiores investimentos públicos. “O Piauí deve se voltar para o setor do Turismo, que tem um retorno econômico muito grande, imediato e uma indústria limpa. Explorar o Turismo deve estar na prioridade dos nossos governantes. Teresina tem dois rios e é pouco aproveitado. Temos uma série de fatores que possuem viabilidade econômica, mas que não são aproveitados”, conclui Arthur.

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