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15 de out. de 2020

Novo vídeo mostra jovem que elogiou PCC ameaçado em suposto "tribunal do crime"

 

Um novo vídeo obtido pelo Cidadeverde.com mostra Pedro Henrique de Alencar, 20 anos, sendo ameaçado com um revólver  durante uma suposta sessão do "tribunal do crime"  feita por membros da facção criminosa Bonde dos 40 ,mais conhecida como B 40.

jovem desapareceu no último dia 5 de outubro, no Centro da cidade de Alto Longá, que fica a 81 Km de Teresina, após fazer elogios à facção Primeiro Comando da Capital (PCC) em um grupo do aplicativo de mensagens instantâneas Whatsapp.  

Nas novas imagens, o jovem aparece deitado em um carro de mão, com uma das mãos amarradas e lesões na cabeça e no braço. O homem que filma aponta uma arma para Pedro Henrique e pergunta a ele: "Essa  quebrada de Alto Longá do que é?".

Visivelmente amedrontado, Pedro responde que é do "B 40". O autor das imagens então questiona o motivo do jovem ficar falando "coisa de 15". 15 é uma referência a membros do PCC. 

Pedro diz no vídeo que não "disse nada", que só colocou uma música para um parceiro. O delegado da Delegacia de Alto Longá, Paulo Nogueira, acredita que  essa música a que os que os supostos membros do B40 se refere faz parte do acervo de letras que homenageiam o PCC. 

Além de conversas no Whatsapp, a polícia também tem conhecimento de posts no Facebook em que Pedro Henrique sugere que é simpatizante do PCC. O jovem morou por muito tempo em São Paulo e, quando retornou a Alto Longá, segundo familiares, fazia menções constante à facção paulista. 

"A gente já sabe quem matou e que o motivo foi esse realmente. Nós já identificamos todos e pedimos a prisão ", conta o delegado Paulo Nogueira. 

De acordo com as investigações, os elogios  teria despertado a ira de supostos membros da facção conhecida como Bonde dos 40, que resolveu sequestrar Pedro e julgá-lo no que eles chamam de "tribunal do crime". 

A polícia acredita que Pedro Henrique foi executado, apesar do corpo ainda não ter sido localizado.

"Levaram ele para uma casa na favela e lá fizeram um julgamento rápido, torturaram e mataram ele. Pessoas relataram que  ouviram gritos, pedidos de socorro e depois disparos de arma de fogo", acrescenta o delegado Paulo Nogueira. 


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