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20 de nov. de 2020

A gente deve se impor contra o preconceito", diz defensora pública



Mulher negra e Defensora Pública Geral do Estado do Piauí por dois mandatos (2015/2017 e 2017/2019), Francisca Hildeth Leal Evangelista Nunes nasceu em Teresina, no dia 23 de outubro de 1972. Bacharelada em Direito pela Universidade Federal do Piauí (UFPI), foi também a primeira mulher a ocupar o cargo de Delegada Geral da Polícia Civil do Piauí, onde desenvolveu atuação reconhecida.

Desde criança foi apaixonada por Justiça, tendo no pai, Delegado Luís Evangelista de Sousa, a inspiração para buscar o Direito com profissão. A partir da sua formatura, desenvolveu uma carreira brilhante, que a destacou como mulher negra a ocupar cargos relevantes no Estado.

Ingressou na Defensoria Pública em 2008, tendo sido designada para o interior do Piauí, mais especificamente para o Município de Inhuma. Após cumprir o tempo de atuação nas defensorias Regionais, veio para a capital onde foi titular da Defensoria Itinerante.


Defensora pública Hildete Evangelista
Crédito: Arquivo





No cargo de Defensora Pública Geral, Hildeth Evangelista, se destacou por ações assertivas, conseguindo, entre outras conquistas, a autonomia da Instituição, o que expandiu a área de atuação da Defensoria, algo extremamente necessário sobretudo para a população mais vulnerável. Durante sua gestão buscou o fortalecimento da Defensoria em todas as áreas, obtendo resultados satisfatórios em todo o Piauí.

Mulher de semblante forte, Hildeth Evangelista é na verdade uma pessoa de extrema sensibilidade, batalhadora não apenas por seus ideais, mas pela garantia de direitos àqueles que muitas vezes se encontram esquecidos pelo Poder Público seja por sua condição social, grau de instrução ou cor da pele. Como ela sempre fez questão de enfatizar, a luta contra as desigualdades sociais deve se impor a qualquer tipo de preconceito. 


“O maior aprendizado em minha trajetória de vida é compreender que não podemos nos conformar com as injustiças, devendo sempre lutar por um mundo melhor, no qual aqueles que mais necessitam encontrem em Instituições como a Defensoria Pública o acolhimento humanizado e a certeza deque não estão sozinhos na busca por seus direitos”, enfatiza Hildeth Evangelista, que hoje é titular da 3ª Defensoria Pública Criminal em Teresina.

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