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8 de jan. de 2021

Butantan diz que doses de SP estão garantidas, apesar da ‘exclusividade’ à União

 


Vacina Coronavac será produzida pelo Instituto ButantanVacina Coronavac será produzida pelo Instituto ButantanFoto: Paulo Guereta/Agência O Dia/Estadão Conteúdo

No que depender do Instituto Butantan, o governo de São Paulo terá em mãos as doses da Coronavac para começar a vacinar a população paulista a partir do dia 25 de janeiro.

O fornecimento havia sido colocado em dúvida após o Butantan assinar, nesta quinta-feira (7), contrato com a União para o fornecimento de 46 milhões de doses da vacina.


O contrato, porém, possui uma cláusula prevendo o direito de exclusividade ao governo federal na aquisição das doses das vacinas produzidas ou importadas pelo instituto.

À CNN, o Instituto Butantan afirmou que as cláusulas de exclusividade são de “praxe” nos contratos com o Ministério da Saúde e ressaltou que as doses para o governo de São Paulo estão garantidas.

“Todos os contratos firmados com o Ministério da Saúde para o fornecimento de vacinas têm cláusula de exclusividade. É praxe. São Paulo terá suas doses”, informou o Butantan à coluna.


A decisão foi do ministro Ricardo Lewandowski e atendeu a pedido do próprio Estado de São Paulo, que entrou com ação após o governo federal tentar requisitar seringas compradas pela administração paulista.

No pedido, São Paulo afirmou ao ministro do STF que uma das empresas das quais tinha comprado os insumos informou ao Estado que a União havia requisitado "todo o estoque de agulhas e seringas".

Embora tenha as doses e as seringas asseguradas, ainda há dúvidas se o São Paulo poderá começar a vacinação antes da data a ser fixada pelo governo federal para imunização no país.

Nesta quinta-feira (7), o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco, afirmou que a medida provisória editada na quarta-feira estabelece que “toda vacina deverá obedecer ao Plano Nacional de Imunização”.

Destaques do CNN Brasil Business

O plano e a MP preveem que o início da vacinação se dará de forma simultânea em todos os estados do Brasil. A quantidade de doses distribuídas respeitará a proporcionalidade da população.

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