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8 de fev. de 2021

Em meio a greve, Robert Rios diz ser “farra” repasse de dinheiro para empresas de ônibus

 Foto: RobertaAline/CidadeVerde.com

O secretário de Finanças, Robert Rios (PSB), afirma que as empresas de ônibus de Teresina foram “acostumadas” a receber dinheiro da prefeitura. Ele afirma que a atual gestão iniciou a revisão dos contratos entre as empresas e a prefeitura.

Em entrevista, Robert chegou  mandar um recado para os empresários. Segundo ele, “acabou a farra” ao se referir ao repasse de recursos para as empresas. Na manhã desta segunda-feira (08), os motoristas e cobradores de ônibus iniciaram uma greve geral na cidade.

“Comecei a conversar com o Setut desde o início da manhã. Eles têm que cumprir o contrato. Se isso não ocorrer, vão sofrer as penalidades. O contrato de servir um bom serviço. O jurídico da prefeitura analisa o contrato. Temos um procurador-geral do município para analisar. Existem muitas coisas para arrepiar cabeça de careca. O ônibus presta serviço público. As empresas começaram a receber dinheiro”, destacou. 

Robert afirma que a gestão passada teria feito repasses para os empresários sem fazer uma discussão sobre a questão.

“Quando o prefeito baixou decreto proibindo os ônibus de andarem lotados, as empresas alegaram prejuízos. Elas foram para a Justiça. E o prefeito fez um acordo extrajudicial que repassa milhões para as empresas. O mesmo decreto paralisou bares, comércio e várias atividades. Imagina se todos fossem para a Justiça pedindo dinheiro. Temos que pagar servidores públicos, gerar empregos e praticar várias ações. A gestão passada pegou  esse dinheiro e entregar nas mãos dos empresários sem discutir a questão. Acabou a farra com o dinheiro do teresinense”, destacou. 

Robert Rios voltou a afirmar que se não houver um acordo com as empresas do transporte público, a prefeitura criará uma empresa municipal de transporte público. 

 “Estamos aqui preocupados porque temos que prestar um bom serviço para a população. Porém, é uma questão das empresas com os funcionários. A população tem que se deslocar e as empresas possuem um contrato com a prefeitura. Se esse contrato não for atendido, as empresas serão penalizadas. O Dr. Pessoa tem dito que se não houver uma solução por parte da empresa, ele vai assumir o transporte público municipal. O que não pode é esse problema em que toda semana tem uma paralisação e as empresas privadas querem dinheiro público da prefeitura. As empresas se acostumaram a alcançar dinheiro nos cofres da prefeitura. Esse sangramento, esse costume tem que ter fim”, disse. 

Lídia Brito
lidiabrito@cidadeverde.com

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