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26 de mar. de 2021

Teresina evita internar pacientes graves em hospitais com pouco estoque de oxigênio

 Fotos: Roberta Aline

Com a capacidade de fornecimento de oxigênio no limite, pacientes com covid-19 em estado grave que chegam à rede de saúde de Teresina estão sendo encaminhados para hospitais onde a reserva de oxigênio é maior. A medida é para evitar um consumo ainda mais intenso em locais onde o estoque é limitado.

No último sábado (20), a empresa White Martins, responsável pelo fornecimento de oxigênio em Teresina, enviou uma notificação à Fundação Municipal de Saúde (FMS) fazendo um alerta para a possibilidade de falta de oxigênio e ar medicinal na capital. 

No documento, Alexandre Oliveira, gerente executivo da empresa das unidades do Ceará e Piauí, recomenda o uso racional do oxigênio nas unidades de saúde de Teresina, chegando a pedir a transferência de pacientes.  

“Eles (White Martins) estão abastecendo todo dia e nós estamos botando os pacientes mais graves em locais onde a reserva está maior. Estamos evitando internar pacientes que dependem de muito oxigênio e estamos colocando em hospitais onde o tanque é maior”, explicou o presidente da FMS, médico Gilberto Albuquerque.

Segundo ele, os hospitais com reserva maior são Hospital de Urgência de Teresina (HUT), Monte Castelo, Satélite e Promorar. Já as unidades de saúde do bairro Dirceu Arcoverde e o hospital Mariano Castelo Branco possuem menor autonomia de oxigênio.

“Quem está internado no Dirceu e no Mariano Castelo Branco, o oxigênio está garantido”, afirma Albuquerque.

O presidente ressalta que nenhum paciente precisou ser transferido ainda dos hospitais de menor porte.

“Não precisou remover ninguém ainda não. O tamanho do tanque dos hospitais tem reserva para dias, mas eles são reabastecidos todos os dias. Apesar de estar no limite, a empresa está conseguindo abastecer. O que não pode é aumentar o consumo nesses hospitais. O oxigênio inspira cuidados? Sim”, declarou.

Kit intubação

Sobre a falta de medicamentos usados para intubar pacientes, o presidente da FMS disse que o medicamento de primeira escolha para o procedimento foi todo comprado pelo Ministério da Saúde.

“A droga de primeira escolha não tem em lugar nenhum. O de segunda escolha nós temos e é o que estamos usando. Estamos esperando o Ministério da Saúde mandar, pois tudo que tinha no mercado ele comprou para evitar que uns hospitais ficassem com uns e outros nada”, destacou.

Vacina

Sobre a vacina, Gilberto Albuquerque afirmou que a expectativa é que a campanha se torne regular toda semana. “Regular toda semana e em quantidades maiores. Hoje, por exemplo, dece chegar mais doses e vamos iniciar a vacinação das pessoas com 69. Quanto mais diminui a idade, aumenta a quantidade de pessoas”, finalizou.

Hérlon Moraes
herlonmoraes@cidadeverde.com

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