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12 de abr. de 2021

Funcionários de telemarketing fazem protesto e denunciam salários atrasados e assédio moral

 Funcionários da empresa de telemarketing Vikstar paralisaram as atividades na manhã desta segunda-feira(12) por atraso nos salários. Eles se concentram na frente da empresa e protestam utilizando carro de som, apitos e gritos de ordem pedindo o pagamento integral e em dia dos vencimentos. Eles alegam que pelo menos 1.200 funcionários estão enfrentando este problema.

De acordo com funcionários do local, os atendentes de telemarketing e os supervisores não receberam o salário de março e, segundo eles, a direção informou que não há previsão de pagamento. 

"A nossa reivindicação deu início na semana passada, quando a empresa não cumpriu o que a legislação exige, que é pagar o salário dos funcionários até o quinto dia útil do mês subsequente. Ou seja, nenhum profissional até agora recebeu salário. Já teve atraso nas férias e também no 13º dos trabalhadores ano passado", disse Cochise Silva, diretor de divulgação do Sindicato dos Operadores de Telemarketing do Piauí (Sintel-PI).

Ainda segundo o Sintel, a empresa Vivo, que é a contratante do serviço, afirma que já pagou a empresa de telemarketing. Porém, os funcionários seguem sem receber os salários. Pablo Aguiar trabalha há sete anos como operador de telemarketing. Ele afirma que além dos constantes atrasos, os operadores sofrem com assédio moral nas relações de trabalho. 

"Há alguns anos, o que vem acontecendo é a questão do abacaxi. As pessoas que não batessem a meta estabelecida, é colocado um abacaxi em cima da perna da pessoa. Colocavam um balão para simbolizar que aquela pessoa não estavam batendo a meta. Ou então diziam que se não bater a meta, iria perder o emprego. Pressões psicológicas", relata o operador de telemarketing.

Os manifestantes denunciam ainda que são cerca de 1.200 pessoas trabalhando de forma presencial e que muitas das medidas de prevenção à Covid-19 não estão sendo tomadas no ambiente de trabalho. Pelo menos 100 trabalhadores já teriam sido afastados por contaminação pelo novo coronavírus.

Cidadeverde.com tentou contato com a empresa, mas não obteve sucesso. O espaço está aberto para esclarecimentos.

 

Da Redação
redacao@cidadeverde.com

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