Na manhã desta terça-feira, 08 de junho, a Polícia Federal, em parceria com a CGINT (Coordenação Geral de Inteligência Previdenciária e Trabalhista do Ministério da Economia), em trabalho da Força Tarefa Previdenciária do Piauí, deflagrou a Operação Réplica com o fim de desarticular associação criminosa especializada na realização de fraudes em benefícios assistenciais ao idoso.
A operação mobilizou 35 Policiais Federais para o cumprimento de nove mandados judiciais, sendo dois mandados de prisão preventiva e sete mandados de busca e apreensão, todos expedidos pelo Juízo da 1ª Vara Federal de Teresina. Os mandados foram cumpridos nos municípios de Teresina, José de Freitas e Timon. Em um dos locais de cumprimento de mandado foi encontrado cerca de 60 mil reais em dinheiro
Mandados foram cumpridos em Teresina, José de Freitas e Timon - Foto: Divulgação/PF
No decorrer das investigações já foram identificados 34 benefícios assistenciais com indícios de fraude, os quais já causaram um prejuízo efetivo ao INSS no montante de aproximadamente R$ 2,1 milhões e com potencial de lesar o erário na ordem superior a R$ 3,5 milhões, caso não fossem cessadas as atividades criminosas.
A pedido da Polícia Federal foi determinado o bloqueio judicial das contas bancárias vinculadas a 40 CPFs envolvidos nas fraudes identificadas, bem como foi determinada a suspensão judicial de 34 benefícios assistenciais irregulares.
Os investigados poderão responder pelos crimes de Associação Criminosa, Estelionato Majorado; Falsidade ideológica e Uso de Documento Falso.
O nome da operação decorre do fato de um dos investigados ter suas fotografias replicadas em diversos documentos de identificação, passando-se por pessoas inexistentes.
Polícia encontrou cerca de 60 mil reais em dinheiro durante a operação - Foto: Divulgação/PF
Fraudes causaram prejuízo de R$ 2,1 milhões aos INSS - Foto: Divulgação/PF
Um dos investigados com mandado de prisão já usava tornozeleira eletrônica - Foto: Divulgação/PF
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