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28 de ago. de 2021

Dr. Pessoa faz nova proposta ao Setut e crise de ônibus pode acabar dia 1º



A crise no sistema de transporte público de Teresina já tem data para acabar: dia 1º de setembro, próxima quarta-feira. É nesse dia, às 15h30, que os empresários do Setut vão dar a resposta ao secretário João Henrique Sousa (Planejamento) se aceitam os termos do prefeito Dr. Pessoa (MDB) para evitar a ruptura unilateral do contrato e a consequente municipalização de 51% do serviço.

João Henrique explicou ao blog que teve duas reuniões com os empresários, que ele considerou produtivas. A expectativa é que eles aceitem os termos, entre os quais está que o controle do sistema fique nas mãos do prefeito, para um melhor controle. João Henrique também adiantou que a proposta inclui pagar aos empresários uma compensação pela meia-passagem dos estudantes, mas ele não quis detalhar os demais itens. "Isso atrapalharia", resumiu.

Os empresários receberam a proposta e irão se reunir na segunda-feira (30) para formular uma contra-proposta.

Nesse meio tempo, João Henrique se reuniu com o governador Wellington Dias (PT) e ficou acertado que o Estado vai, sim, bancar a meia-passagem dos alunos da rede pública estadual. João Henrique agora irá alinhar com o secretário estadual de Educação, Elen Gera, os dados técnicos para o cálculo desse repasse.

A queda de braço entre a Prefeitura e as empresas de ônibus se arrasta desde a gestão passada, de Firmino Filho (PSDB), e se agravou este ano com Dr. Pessoa. Agora, com a criação de uma comissão na Prefeitura presidida por João Henrique, parace se encaminhar para um acordo.

Governador Wellington Dias e João Henrique reunidos para definir compensação por meia-passagem

E A CPI DO TRANSPORTE?

O relatório da CPI do Transporte Público da Câmara de Vereadores, com 151 páginas, está nas mãos de duas assessoras técnicas da Prefeitura, mas no final das contas a Comissão terá servido mais como um instrumento de pressão do Poder Público sobre os empresários.

A CPI concluiu seus trabalhos recomendando o rompimento do contrato com as empresas, mas pelo visto isso pode não ser acatado pelo Palácio da Cidade. O Setut já havia divulgado a intenção de recorrer à Justiça para evitar a ruptura.

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