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9 de dez. de 2021

Lula diz cobra aliados na trincheira de sua campanha em 2022

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta quarta-feira (8) que a situação do Brasil está "encalacrada", ao citar dados sociais e da economia. Ele falou em "podridão" no país, atacou as elites e se colocou como pré-candidato com "disposição".

O petista disse que não poderá voltar ao Planalto para fazer menos do que fez em suas primeiras gestões (2003-2006 e 2007-2010), sem citar os dois mandatos da ex-presidente Dilma Rousseff (2011-2014 e 2015-2016).

Lula participou de um congresso organizado pela Força Sindical, em São Paulo. O evento contou com a presença das principais centrais sindicais do país. Em seu discurso, pediu aos sindicalistas que estejam na trincheira da campanha eleitoral de 2022 e em um eventual novo mandato seu na Presidência da República a partir de 2023.

Na mesma fala, sempre de improviso, o petista cobrou seus aliados a disputarem as eleições no ano que vem. Segundo ele, se os trabalhadores não entrarem em campanha, os empresários é que serão eleitos para o Congresso Nacional.

"Quem tiver condições de se eleger deputado não pode se negar a ser candidato. Por que se você que representa os trabalhadores não quer ser candidato, quem é eleito é o empresário", afirmou o petista.

Lula pediu ainda união entre as centrais sindicais na oposição ao governo Bolsonaro e nas eleições de 2022.

O Solidariedade, presidido pelo deputado Paulo Pereira da Silva, foi um dos primeiros partidos a defender abertamente o impeachment de Dilma Rousseff, em 2016. O parlamentar, que esteve presente no evento dessa quarta, é uma das principais lideranças da Força Sindical.

No mesmo discurso aos sindicalistas, o petista atacou o ministro Paulo Guedes (Economia), criticou a reforma trabalhista em discussão no Congresso com apoio do governo federal e cobrou um Estado forte que possa proporcionar benefícios à população e à classe trabalhadora.

"Não pensem que esse Guedes tem preocupação com vocês. Não se iludam. Esse Guedes jamais imaginou fazer algum benefício para o trabalhador. O problema dele é atender aos interesses do sistema financeiro. É fazer com que haja mais facilidade para os banqueiros ganharem dinheiro", disse o petista.

?Lula também criticou o presidente Jair Bolsonaro (PL) pela recusa em implantar o passaporte da vacinação no país. O petista questionou ainda a presença de um militar, o general Eduardo Pazuello, no comando do ministério da Saúde durante a pandemia.

"Se a lei não permite colocar no papel, a lei não proíbe colocar na nossa língua. Esse nosso presidente é um genocida, responsável por parte de, pelo menos, metade das pessoas que morreram'', afirmou o líder petista.

"Se ele não gosta dele, dos seus filhos, se eles não se respeitam, eles precisam criar responsabilidade e permitir que as pessoas sejam obrigadas a apresentar o teste de vacinação para proteger a sociedade brasileira".

Um dia antes, o governo decidiu exigir uma quarentena de cinco dias de viajantes não vacinados que entrarem no Brasil. Pela nova regra, quem apresentar o certificado de imunização contra a Covid e teste negativo poderá cruzar a fronteira sem passar pelo período de isolamento.

A mudança contraria o discurso negacionista de Bolsonaro. Hora antes, em evento no Palácio do Planalto, o presidente comparou o passaporte da vacina a uma coleira.

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