Usina solar flutuante - Barra d Alcântara News

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14 de dez. de 2021

Usina solar flutuante

 Crédito: Divulgação Sunlution

Recentemente foi regulamentada a hibridização dos sistemas de energia elétrica. A hibridização consiste em duas ou mais fontes de geração de energia operando simultaneamente em um mesmo ambiente. Neste segmento, as usinas solares flutuantes vêm se destacando, tornando-se mais conhecidas e difundidas no Brasil. De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), as hidrelétricas vão poder investir em uma ou mais formas de geração de energia. A regulamentação, cuja vigência inicia em 3 de janeiro, pode auxiliar a mitigar os efeitos da crise hídrica no setor elétrico brasileiro.

No caso concreto, as placas fotovoltaicas são instaladas na superfície da água nos reservatórios de hidrelétricas, lagos, lagoas ou açudes, os quais servem de base para a ancoragem dos sistemas. Quando se associa geração hidrelétrica com geração de energia solar, estima-se um aumento em torno de 17% na capacidade de geração da usina. Outra vantagem é que a instalação de placas flutuantes reduz a evaporação da água e evita a proliferação de algas.

No Brasil, a usina solar flutuante pioneira foi instalada, em 2019, no reservatório da Usina Hidrelétrica de Sobradinho, no interior da Bahia, resultado de um projeto de Pesquisa & Desenvolvimento que tem como financiadora a Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), do Grupo Eletrobrás.  A instalação tem uma potência de 1 MWp e ocupa uma área de dez mil metros quadrados. No Piauí, existe a expectativa de instalação de um sistema semelhante, porém maior, no reservatório da Usina Hidrelétrica de Boa Esperança, no município de Guadalupe.

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